Potenciais candidatos em 2026, governadores foram ao ato pró-anistia de domingo (6) em busca do espólio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Estavam presentes
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Wilson Lima (União), do Amazonas;
Jorginho Melo (PL), de Santa Catarina;
Mauro Mendes (União), de Mato Grosso;
Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo;
Ratinho Junior (PSD);
Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais;
e Ronaldo Caiado (União), de Goiás.
Desses sete, quatro (Lima, Melo, Mendes e Tarcísio) estão em primeiro mandato e podem, portanto, disputar a reeleição em 2026.
E quatro são potenciais candidatos à presidência em 2026: Ratinho, Zema e Caiado têm tentado se viabilizar como alternativas a Bolsonaro, que está inelegível. Além deles, há Tarcísio, cuja pressão por parte do Centrão para sair candidato tem aumentado, apesar das negativas do governador.
Para todos, a bênção de Bolsonaro é fundamental para a disputa de 2026.
Isso foi o que os levou à Avenida Paulista no domingo, mais do que respaldo à anistia dos responsáveis pelos atentados de 8 de janeiro, uma pauta rejeitada por 56% dos brasileiros (mesmo entre os eleitores de Bolsonaro, 32% são contra, segundo a Quaest), e que levou para a rua bem menos gente que há um ano. No ápice, 44 mil estavam no ato deste domingo, segundo pesquisadores da USP. A primeira manifestação pró-anistia, ocorrida em fevereiro de 2024, chegou a 185 mil.
Defender anistia é pedágio: nenhum dos governadores tem força suficiente ou energia para se dedicar a essa pauta. Aqui, importa a foto: se mostrarem ao lado de Bolsonaro na imagem e no discurso. Assim, na hora da escolha do candidato, não haverá questionamentos de que houve traição ao ex-presidente, que todos querem como cabo eleitoral e querem herdar seu espólio, embora saibam que ele é carta fora do baralho em 2026.