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Cidades Sexta-feira, 07 de Junho de 2024, 17:46 - A | A

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SAÚDE MENTAL

Em reunião no Ministério da Justiça, presidente da ACS/MT destaca acompanhamento psicológico oferecido aos associados

Assessoria de Imprensa

“O policial militar não é super-herói, ele também precisa de ajuda”. A afirmação é da diretora do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), Isabel Seixas de Figueiredo, que lançou este mês o programa Escuta SUSP, que oferta atendimento psicológico aos servidores da segurança. A fim de conhecer o projeto e tratar outras demandas da categoria, o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (ACS-PMBM/MT), Laudicério Machado, esteve em Brasília esta semana reunido com autoridades no Ministério da Justiça e Segurança.

No momento, o programa está disponível em 4 estados, Distrito Federal, Sergipe, Rio Grande do Norte e Minas Gerais, mas a partir de janeiro de 2025 será ofertado a policiais de todo o país.

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“A saúde mental é um problema grave, a gente sabe que o Agente da Segurança Pública tem muita resistência em buscar auxílio. A gente precisa resolver, então, oferecer este tipo de atendimento. Em janeiro, todos os estados vão ter acesso a este servido de cuidado com a Saúde Mental, já que não é um assunto de menor importância, o policial militar não é super-herói, ele também precisa de ajuda”, destacou a diretora.

O projeto Escuta SUSP não será dentro dos quartéis. Ele é um serviço complementar, em parceria com universidades e com profissionais com experiência clínica. Ele acontece de forma online, dentro de plataforma segura e exclusiva para as sessões. De forma remota, as sessões poderão ser feitas de qualquer lugar, a qualquer momento no período destinado aos atendimentos.

O presidente Laudicério destacou que a ACS/MT já oferta, há anos, o atendimento psicológico aos militares associados. Há uma profissional contratada pela associação para sessões de tratamento a todos aqueles que necessitam de um acompanhamento e tratamento da saúde mental.

“Somos procurados por muitos policiais e bombeiros que possuem problemas emocionais, sentem a necessidade deste acompanhamento, porém o militar só busca por ajuda psicológica, quando percebem não conseguir lidar com as suas questões emocionais sozinho. Após o contato profissional e muitas vezes a desconstrução do tabu, torna-se mais fácil saber a quem procurar diante das suas necessidades. É uma luta diária, pois muitas das vezes acabam sentindo envergonhados do que os outros poderão pensar sobre sua condição emocional, até mesmo por desconfiar da veracidade dos motivos do afastamento, o papel da Associação é acolher nossos associados”. ressalta o presidente.

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