Criado no início da década de 1990, o Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização para prevenção e controle do câncer de mama. A doença é causada pela multiplicação desordenada das células da mama, sendo este o tipo de câncer mais comum entre as mulheres.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tumor corresponde a cerca de 74 mil novos casos de câncer em mulheres até 2025 no Brasil. A doença também acomete homens, porém é raro, representando menos de 1% do total de casos da doença.
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Para descoberta precoce é essencial que a mulher conheça bem seu corpo, realize o autoexame e mantenha as consultas e a mamografia em dia, sendo recomendadas a cada dois anos após os 50 anos.
O mastologista e presidente do Conselho de Administração da Unimed Cuiabá, Aguiar Farina, ressalta que não há uma causa única ou específica para o câncer de mama. “Os fatores de risco para o desenvolvimento da doença podem ser genéticos e hereditários, ambientais e comportamentais, ou ainda relacionados à idade (acima de 50 anos) e a fatores da história reprodutiva e hormonal”.
O especialista explica que cerca de 30% dos casos podem ser evitados com a adoção de alguns hábitos saudáveis, tais como:
• Praticar atividade física regularmente;
• Ter uma alimentação saudável;
• Manter o peso adequado (evitar a obesidade);
• Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
• Amamentar;
• Realizar a Terapia de Reposição Hormonal pelo mínimo tempo necessário.
Tratamento e cura - Em muitos casos, quando diagnosticado em fase inicial, as chances de tratamento e cura do câncer de mama são maiores. Esse diagnóstico pode ocorrer por meio da mamografia, exame radiológico capaz de identificar nódulos não palpáveis.
Ou ainda pelo autoexame das mamas. “A Sociedade Brasileira de Mastologia sugere que o autoexame seja feito sete dias após a menstruação, para as que ainda menstruam. Ou sempre no mesmo dia do mês, para as que não menstruam. No entanto, o autoexame não deve ser um método isolado de rastreamento. É necessário que a mulher realize seus exames ginecológicos e check-up anuais”, pontua Aguiar Farina.
O mastologista reforça que o corpo emite sinais de alerta que devem ser considerados, como: caroço na mama; inchaço em parte do seio; irritação ou irregularidade na pele da mama semelhante à casca de laranja; dor ou inversão do mamilo; vermelhidão ou descamação da pele da mama ou do mamilo; saída de secreção (que não seja leite) pelo mamilo; ou ainda caroço na axila.
“O autocuidado é essencial na prevenção ao câncer de mama. Seja na adoção de hábitos de vida saudáveis, como alimentação, prática de atividades físicas ou controle do peso corpóreo. Seja realizando exames e seguindo as prescrições médicas. Tudo é cuidado e não deve ser negligenciado”, finaliza Farina.
