Neste domingo, 2 de maio, os eleitores do México vão participar das maiores eleições da história do país. Pela primeira vez, uma mulher deve chegar à presidência, em um país que enfrenta problemas históricos de violência ligada ao tráfico de drogas e ao machismo.
Claudia Sheinbaum, de 61 anos é candidata da esquerda e tenta a sucessão do atual presidente Andrés Manuel López Obrador. Ela é a favorita para governar até 2030 a segunda maior economia latino-americana depois do Brasil.
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Formada em física e ex-prefeita da Cidade do México (2018-2023), de origem judaica, Sheinbaum lidera as intenções de voto, à frente de sua adversária de centro-direita Xóchitl Gálvez (pronuncia-se "Sotil"), senadora e empresária de raízes indígenas, também de 61 anos.
Em terceiro aparece Jorge Álvarez Máynez (12%), um ex-deputado centrista de 38 anos, que retomou as atividades no sábado após a morte na semana passada de nove pessoas quando um palco desabou durante um de seus comícios.
A candidata do Morena, Claudia Sheinbaum, é a líder das pesquisas. O agregador de pesquisas Poll.mx aponta que em 29 de maio as intenções de votos eram as seguintes:
• Claudia Sheinbaum: 55%
• Xóchitl Galvez: 31%
• Jorge Álvarez Máynez: 13%
Guadalupe Correa-Cabrera, professora da Universidade George Mason, nos Estados Unidos, afirmou à AFP que a chegada iminente de uma mulher ao poder neste país com forte tradição machista é uma grande mudança.
"Será uma inspiração para as mulheres em todos os setores", disse ela.
Quase 100 milhões de mexicanos —de uma população de 129 milhões— estão aptos a votar nesta eleição de turno único, vencida por maioria simples.
Pouco mais de 20 mil cargos, incluindo o Congresso e nove dos 32 governadores, estão em disputa nas eleições, que ocorrem após o assassinato de 30 candidatos a cargos locais.
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