Um dos maiores traficantes de Minas Gerais, Roni Peixoto, foi morto a tiros em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira (11). A informação foi confirmada pelo 35º Batalhão da Polícia Militar (PM).
O corpo dele foi encontrado dentro de um carro na Avenida Engenheiro Felipe Gabrich.
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Segundo a PM, Roni estava entrando na garagem de casa quando foi abordado por dois homens encapuzados. Os suspeitos pararam o carro em que ele estava, identificaram-se como policiais civis e atiraram.
Conhecido como braço direito de Fernandinho Beira-Mar em Minas, Roni atuava na capital, principalmente na Pedreira Prado Lopes, na Região Noroeste, e em toda a Região Metropolitana.
Ele já foi preso por homicídio, posse e porte ilegal de arma de fogo, formação de quadrilha e tráfico de drogas e era tido como um dos líderes do Comando Vermelho, facção criminosa do Rio de Janeiro, em Minas Gerais.
Roni deixou a cadeia e passou a cumprir pena em regime domiciliar em abril de 2019, após cumprir mais de 24 anos em regime fechado.
Relembre
Roni Peixoto foi condenado a prisão por tráfico de drogas em 1997. A ligação com Beira-Mar teria se intensificado quando o traficante carioca ficou preso em Belo Horizonte.
Ele adquiriu o direito de deixar a prisão durante o dia para trabalhar e, em 2007, foi detido com 460 kg de maconha.
Em 2010, Roni Peixoto foi preso novamente. Investigações da época apontaram que ele era chefe de uma quadrilha e obtinha drogas do Paraná e de São Paulo para serem comercializadas na Grande BH.
No ano seguinte, enquanto cumpria pena no regime semiaberto na Penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana, Roni fugiu e entrou na lista dos foragidos mais procurados de Minas Gerais.
Em 2012, ele foi preso dentro de casa, em Goiânia (GO). Roni foi transferido para Minas Gerais e passou a cumprir pena na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH.
Em 2018, passou para o regime semiaberto e obteve os benefícios de saída temporária e trabalho externo. No mesmo ano, a irmã dele, Edna Peixoto, foi presa suspeita de tráfico de drogas.
Por fim, Roni deixou a cadeia em 2019.