Apesar de ter encerrado seu mandato no último dia 31 de dezembro, o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), não finalizou seu confronto político com Abílio Brunini (PL), seu sucessor no comando da capital. O mais recente ponto de conflito é o contrato com a empresa responsável pelo estacionamento rotativo no Centro de Cuiabá, a CS Mobi, que foi alvo de críticas do atual prefeito devido ao pagamento mensal de R$ 650 mil.
Vendo o valor como abusivo, Abílio afirmou na última terça-feira, 14 de janeiro, que pretende fazer uma auditoria no contrato e até cogita rompê-lo. Responsável pela contratação, Emanuel rebateu as críticas, afirmando que seu sucessor está falando sem conhecimento de causa.
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“O novo prefeito, apesar de sequer ter lido o contrato, afirma, de forma equivocada, que essa PPP se resume ao estacionamento rotativo. Total desconhecimento!”, disse Pinheiro, em nota encaminhada à imprensa nesta sexta-feira, 17.
Emanuel ressaltou que o contrato com a empresa prevê também a ‘requalificação’ do Centro Histórico, com reformas de calçadas e melhorias para promover acessibilidade na região. Entre outros pontos, o contrato prevê que a CS Mobi deve instalar e prestar manutenção a novos pontos de ônibus e bancos de praça com Wi-Fi, estações de ginástica e carregadores para bicicletas elétricas, 150 painéis de LED publicitários com informações em tempo real, além de promover a arborização da região central.
“O ponto alto desse projeto é a construção do Novo Mercado Municipal Miguel Sutil, um sonho antigo meu e dos cuiabanos, que desejam resgatar essa referência cultural, histórica e comercial. Esse mercado, que está se tornando realidade por meio dessa PPP, contará com novos espaços comerciais, consultórios, clínicas, estacionamento e um moderno rooftop no terraço”, destacou o ex-prefeito.
Ainda conforme Emanuel, dos R$ 650 mil pagos pela Prefeitura à CS Mobi Cuiabá, apenas R$ 70 mil são referentes ao estacionamento rotativo. Em compensação, o estacionamento rotativo arrecada cerca de R$ 250 mil mensais para os cofres da Prefeitura.
“Isso significa que o rotativo paga sua própria operação e ainda gera recursos públicos que são reinvestidos nas obras do Novo Mercado e na transformação urbana do centro histórico da nossa capital”, argumentou.
Por outro lado, Abílio comentou na última terça que o valor pago mensalmente à CS Mobi Cuiabá deve aumentar neste ano para R$ 950 mil.
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA:
Olá, minha gente!
Venho novamente esclarecer mais um equívoco midiático do atual prefeito, desta vez, a respeito da PPP (Parceria Público-Privada) de Requalificação Urbana do Mercado Municipal Miguel Sutil.
O novo prefeito, apesar de sequer ter lido o contrato, afirma, de forma equivocada, que essa PPP se resume ao estacionamento rotativo.
Total desconhecimento!
Na verdade, o contrato firmado pela minha gestão com a empresa CS Mobi Cuiabá contempla a requalificação urbana do centro histórico da nossa capital. O principal objetivo é revitalizar essa região, promovendo acessibilidade e mobilidade urbana.
O projeto inicia com a adequação de calçadas, calçadões e ainda prevê a instalação e manutenção, por 30 anos, de novos equipamentos urbanos, como:
• Novos pontos de ônibus e bancos de praça com Wi-Fi;
• Árvores e arbustos, trazendo mais verde para nossa cidade;
• Estações de ginástica e carregadores para bicicletas elétricas;
• 150 painéis de LED publicitários com informações em tempo real.
O ponto alto desse projeto é a construção do Novo Mercado Municipal Miguel Sutil, um sonho antigo meu e dos cuiabanos, que desejam resgatar essa referência cultural, histórica e comercial. Esse mercado, que está se tornando realidade por meio dessa PPP, contará com novos espaços comerciais, consultórios, clínicas, estacionamento e um moderno rooftop no terraço.
O estacionamento rotativo, por sua vez, redefine e democratiza o uso do espaço público, atendendo a uma antiga demanda do nosso pujante comércio, através da Fecomércio e da CDL, que inclusive apoiam o projeto. Ele complementa essa transformação da mobilidade urbana, permitindo que todos tenham acesso às vagas, especialmente os consumidores que frequentam o centro, impulsionando o comércio local e gerando empregos.
O valor de R$ 650 mil por mês, mencionado pelo atual prefeito como pagamento à concessionária, remunera a empresa pelos investimentos feitos nas obras, conforme previsto em contrato. Apenas uma pequena parcela desse montante, cerca de R$ 70 mil por mês, destina-se à operação do estacionamento rotativo, que, por sua vez, arrecada uma média de R$ 250 mil por mês. Isso significa que o rotativo paga sua própria operação e ainda gera recursos públicos que são reinvestidos nas obras do Novo Mercado e na transformação urbana do centro histórico da nossa capital.
Durante sua campanha, Abílio Brunini defendia a modernização do centro. Agora, acabar ou prejudicar uma PPP inovadora e referência para outras capitais é, no mínimo, uma atitude de mesquinharia política e um verdadeiro retrocesso para o desenvolvimento de Cuiabá.