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Brasil Segunda-feira, 20 de Maio de 2024, 08:19 - A | A

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SANGUE RUIM

Adolescente mata pai, mãe e irmã adotivos a tiros dentro de casa

g1

Um adolescente de 16 anos foi apreendido na madrugada desta segunda-feira (20) após confessar à polícia que havia assassinado o pai, a mãe e a irmã adotivos dentro de casa na Vila Jaguara, Zona Oeste de São Paulo.

De acordo com o boletim de ocorrência, o menor ligou para a Polícia Militar na noite de domingo (19) e afirmou que havia matado os familiares usando a arma de fogo do pai, que era Guarda Civil Municipal em Jundiaí (SP), e queria se entregar.

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Os policiais foram até a casa da família, localizada na rua Raimundo Nonato de Sa, e encontraram o adolescente, o qual disse que havia cometido o crime na última sexta-feira (17) porque estava com raiva dos pais.

Os corpos de Isac Tavares Santos, 57 anos, Solange Aparecida Gomes, 50 anos, e Letícia Gomes Santos, de 16 anos, foram encontrados com marcas de tiros efetuados por uma pistola e já estavam em processo de decomposição, informou a polícia.

A pistola usada no crime foi encontrada na mesa da sala, e estava municiada e com um cartucho íntegro. Próximo ao corpo da adolescente também havia uma cápsula deflagrada de arma de fogo. A arma e munição foram apreendidos.

Depoimento

O adolescente foi encaminhado para a delegacia, onde afirmou que sempre teve desentendimentos com seus pais adotivos e que na quinta-feira (16) "o teriam chamado de vagabundo, tiraram seu celular e, não podendo usar o aparelho para fazer uma apresentação da escola, planejou a morte", segundo consta no boletim de ocorrência.

Ainda conforme o menor, ele sabia onde o pai escondia a arma e testou momentos antes. Na sexta-feira (17), ele atirou contra o pai quando ele estava na cozinha e de costas. A irmã ouviu o disparo, foi até o cômodo e foi baleada no rosto.

O adolescente ainda relatou que foi para a academia após matar os dois. Ao retornar, esperou pela mãe, que foi assassinada assim que viu os corpos do marido e filha. O menor ainda colocou uma faca no corpo da vítima no dia seguinte.

O caso foi registrado como ato infracional por homicídio, feminicídio, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e vilipêndio de cadáver.

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