O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), afirmou que a Policia Civil não está “passando pano” para ninguém em Mato Grosso. A fala se refere à Operação Office Crime - A Outra Face, que levou à prisão cinco policiais suspeitos de envolvimento na morte do advogado Renato Nery. Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira, 7 de março, ele também disse estar muito feliz que o crime está sendo solucionado.
"Eu fico feliz em ver os órgãos de segurança, a polícia atuando, chegando... está chegando muito próximo dos mandantes, a gente vai ter isso elucidado. E outra coisa, outro fator positivo, não está passando pano para ninguém, né? Ou seja, tem que cortar dentro da carne? Tem que cortar! É policial? Tem que cortar", comentou.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
Apesar de achar o crime grave, Russi ficou muito feliz com o andamento das investigações da Polícia Civil. Ele lembra que a morte do advogado causou comoção e revolta na sociedade cuiabana, que anseia pela punição dos envolvidos. Nery foi assassinado em julho de 2024, em plena luz do dia, ao chegar em seu escritório na Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá.
“Muito grave por um lado e bom, por outro lado. Bom por quê? Porque chegou, está chegando aos mandantes, está chegando à elucidação desse caso. Eu fico feliz quando eu vejo a Polícia Civil, mais de 90% dos crimes que acontecem uma solução. Confesso que esse crime, basicamente, me preocupava bastante. Oito meses, um ex-presidente da Ordem dos Advogados, o crime já tinha um tempo e a sociedade queria uma solução”, explicou.
SOBRE O CASO
Renato Nery tinha 72 anos quando foi morto, em 5 de julho de 2024. Ele chegava em seu escritório, localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, uma das principais vias da capital, quando foi atingido por disparos. Nery foi socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas não resistiu e morreu horas após o procedimento.
Desde então, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do profissional.
