Após o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, ter se esquivado de questionamento feito pelo deputado Federal Coronel Assis (União-MT) na CPI do MST, o parlamentar analisa que esquerda tem memória curta sobre a tentativa de invasão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2014.
Durante reunião da CPI, nessa terça-feira (15), Coronel Assis perguntou se a tentativa de invasão do STF em 2014, tinha sido coordenada por João Pedro Stédile ou por alguém que compunha o movimento.
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Stédile, que depôs na CPI nessa quinta-feira sob requerimento que teve como coautor o deputado Coronel Assis, afirmou: “desconheço esse fato. Não me ocorre que alguém do MST tenha... aliás, quem invadiu o STF foi outra turma”, disse o líder do movimento.
Na avaliação do parlamentar, a “memória de Stédile assim como da esquerda é bem curta. Se não fosse os policiais terem impedido, cerca de 20 mil militantes do MST teriam invadido o STF. E será, que naquela época teriam sido mantidos presos por ataque à democracia?”, questiona o parlamentar.
Durante a manifestação de 2014, os militantes pediam aceleração dos processos de reforma agrária. “O fato é que naquele momento, a presidente do Brasil era Dilma Rousseff, que o próprio MST chamou de ruralista. O PT ficou 14 anos no poder e simplesmente não fizeram nada por aqueles que eles instrumentalizam para fazer o discurso fácil da esquerda”.