Os pré-candidatos à Prefeitura de Cuiabá, Eduardo Botelho (União) e Lúdio Cabral (PT), protagonizaram um verdadeiro barraco com direito a empurrão na Assembleia Legislativa. Segundo o presidente da Casa, Botelho, a confusão começou após Lúdio o acusar de ter escondido um projeto de lei. O caso ocorreu na manhã desta quarta-feira, 3.
“Existem pessoas que são um lobo e se transvestem de cordeiro. Se fala mansinho, se é bonzinho, mas na verdade não é nada disso. Na verdade, usa de demagogia, usa de mentiras, usa de coisas pra querer enganar a população. É dessa forma, eu não, eu trabalho com a verdade, eu sou verdadeiro”, disse.
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O desentendimento começou porque Lúdio queria que seu projeto fosse colocado em apreciação. O texto aborda a licitação do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido, em português).
Botelho se refere ao empurrão que ele deu em Lúdio durante a sessão como uma discussão ríspida para ser respeitado. Isso porque Lúdio foi até a cadeira do presidente e entregou o documento que Botelho teria “supostamente” escondido.
“Ele veio fazendo acusação, dizendo que eu tava escondendo o projeto, que eu não ia votar o projeto. Aí 'eu vou votar, rapaz, calma, vai sentar no seu lugar’. Uma discussão um pouco ríspida pra ele respeitar, porque o único que desrespeitou o presidente até hoje foi ele. Todos os deputados aqui têm respeitado a presidência”, explicou.
Eduardo Botelho ainda deixa a entender que Lúdio estaria usando o projeto de cobrar R$ 1 na passagem do BRT para enganar o povo em período eleitoral.
Já na versão de Lúdio, Botelho teria escondido o projeto para não ser votado, pois o documento pede que haja uma licitação para que empresas possam administrar o BRT. Todos estão "de olho" na pauta do BRT após boatos de que a família de Botelho já estaria sendo cotada para administrar o novo transporte. Além disso, a família do presidente da Casa já administra parte do transporte coletivo da capital.
