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Política Segunda-feira, 30 de Janeiro de 2023, 20:00 - A | A

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NOVELA SEM FIM

Vice-prefeito diz que vai lutar pelo VLT em Cuiabá até o fim

Stopa alega que o Município não irá descumprir decisão judicial, mas que atuará em paralelo para reverter a situação

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), disse que os defensores do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) vão lutar com todas as forças para que o modal seja implantado na região Metropolitana. Ele comentou que os técnicos do Município estão analisando os documentos encaminhados pelo governo sobre a obra do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) após o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de uma decisão monocrática do ministro Dias Toffoli, atender ao pedido do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e cassar os efeitos de um acórdão da Corte de Contas da União (TCU), que impediu a mudança do sistema de transporte.

Stopa prometeu uma “guerra” jurídica e política para que o VLT seja implementado em Cuiabá e Várzea Grande.

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“Cuiabá é um elo de resistência contra o BRT. Enquanto existir a possibilidade de implantar o VLT, nós vamos estar lutando pelo VLT. Possibilidade jurídicas, possibilidades políticas, tudo isso nós estamos trabalhando no sentido de lutar pelo VLT. Por enquanto, nós estamos em fase de análise de toda essa situação, obviamente, houve a decisão judicial e caberá a nós cumpri-la, nós não estamos aqui desrespeitando qualquer princípio judicial, mas nós vamos fazer o possível com todas as nossas forças lutar pelo VLT”, disse em entrevista à imprensa nesta segunda-feira, 30 de janeiro.

O vice-prefeito ainda reforçou suas críticas ao BRT, na qual considerou a mudança de modal como “maior crime contra a Baixada Cuiabana”. Ele ainda reiterou que todos que têm compromisso com os municípios próximos da capital têm que ter o compromisso por defender um meio de transporte mais moderno e sustentável do que o modal escolhido pelo governo.

“É um absurdo, é um grande absurdo, é um grande crime com a Baixada Cuiabana você jogar fora mais de R$ 1 bilhão, deixar os vagões que amanhã o Estado vai ter que pagar o preço muito caro por essa manutenção, a empresa não está lá cuidando desses vagões de graça, a empresa não está lá sem ganhar para cuidar desses vagões, amanhã o preço será muito caro para economia de Mato Grosso”, destacou.

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