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Política Terça-feira, 04 de Junho de 2024, 16:31 - A | A

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SEM NOVOS CONCURSOS

Secretário rebate deputada sobre baixo efetivo na Segurança Pública

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, coronel César Roveri, rebateu as críticas da deputada federal Coronel Fernanda (PL), que expôs a falta de efetivos na Segurança para atender todo o estado. Segundo ela, a corporação não chega a 7 mil homens e, em 1996, o efetivo é o mesmo de 2024, se comparado com o crescimento populacional.

"Hoje falta efetivo e não chega a 7 mil homens na ativa. Estamos com o efetivo de 1996 e hoje a população de Mato Grosso é de 3,7 milhões de habitantes e naquela época eram 2,2 milhões. O Estado possui as maiores indústrias a céu aberto do país, somos o celeiro do mundo, as facções estão indo para o interior, nestas cidades prósperas. E a Polícia Militar, por exemplo, trabalha em várias vertentes, na lei Maria da Penha, policiamento ostensivo, policiamento especializado, mas está aquém, não adianta só comprar armamentos, instalar câmeras nos municípios se não vai ter homens para atuar nas ruas. Esta é uma das falhas que eu vejo no estado", criticou.

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Por outro lado, o coronel, que atua como secretário, lembra que o Governo de Mato Grosso realizou contratações no ano passado e ainda existem contratações em curso nas forças de segurança.

"O governo do Estado fez grandes contratações o ano passado e estão ainda em curso nas forças da Polícia Civil, Militar, Corpo de Bombeiro que forma agora no meio do ano e contratamos na Politec, porque a polícia científica tem grande importância na resolução de crimes e na apresentação de provas à justiça e o governo tem feito a sua parte. E com relação a novas contratações temos que passar por novos estudos técnicos, o Estado tem que ter capacidade financeira para contratar novos servidores, porque o Estado não contrata ele para um ano, nem para 35 anos no caso da segurança , mas sim por 5, 6 décadas", afirmou.

E continuou. "Assim que ele passa para reserva a MTPRev entra e continua pagando o salário desse servidor. Então temos que ter responsabilidade fiscal de fazer novas contratações, e se o estudo técnico demonstrar essa necessidade com certeza haverá novas contratações".

Ele nega que esteja ocorrendo aumento das facções no estado e que os homicídios ocorridos seriam porque o "crime organizado está se matando entre eles".

"Temos centenas de operações da polícia PM e Civil com prisões e com ordens judiciais. E Mato Grosso tem avançado no cenário nacional e temos números bons. Já com relação a homicídios, é sobre brigas de facções, eles estão se matando entre eles por tentativa de domínio de territórios. Temos investido muito na Segurança Pública, no trabalho investigativo, de saturação de áreas tem rondas ostensiva", alegou ele.

Por enquanto, o secretário disse que não tem previsão para concurso público na Segurança Pública. "Somente depois que todos que estão em curso se formarem e depois de um estudo técnico. Mas por enquanto não vamos fazer concurso", avisou.

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