Secretário de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso, Marcelo Oliveira e Silva, o Marcelo Padeiro, disse nesta terça-feira, 02 de julho, o Governo do Estado não irá atender o pedido do prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner (MDB) para adiar as obras de retaludamento no paredão do Portão do Inferno, na MT-251, por causa do Festival de Inverno, que ocorrerá entre os 19 de julho e 4 de agosto.
"Nós conseguimos a liberação e estamos com tudo para entrar, temos algumas pendências que estão dentro da liberação do Ibama para ser cumpridas e já estamos trabalhando nisso. Mas é sentarmos e por mim, eu tenho uma definição e a mobilização está sendo feita, e a partir da semana com as entradas da documentações que são as pendências dentro do Ibama, a gente já quer começar a obra, porque ela é muito significativa para a região, e a nossa preocupação é muito grande. [...] A sapata que segura o viaduto e a estrutura é normal, só que está comendo com o tempo, e então quando foi feita ela estava a três metros do precipicio, hoje está em 1,80 m do precipicio", disse.
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Ele cita que o Portão do Inferno irá se tornar um grande ponto turístico para a população: "Que ali seja uma grande área de contemplação, que parem ali e tirem as fotos e que contemple todo a região da Chapada", finalizou.
A preocupação do prefeito é com o evento que no ano passado recebeu mais de 254 mil pessoas e movimentou cerca de R$ 70 milhões ao comércio local.
O projeto
O projeto de retaludamento foi escolhido após uma série de estudos, realizados pela Sinfra, e consiste na retirada do maciço rochoso na curva do Portão do Inferno e a criação de taludes, uma série de cortes, que funcionam como degraus para impedir os deslizamentos de terra. Com isso, a estrada será recuada em dez metros, evitando também a passagem sobre o viaduto que existe hoje no local.
A opção pelo retaludamento foi escolhida levando em conta uma série de fatores: garante mais segurança quanto ao risco de quedas de blocos e também em relação ao possível colapso do viaduto; tem custo financeiro menor; prazo de execução mais rápido; menos complexidade; e menos impacto socioeconômico ao município de Chapada dos Guimarães.