O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), criticou os pré-candidatos à sua sucessão, que nunca discutiram "mobilidade urbana" da Capital e nem mesmo sobre o "BRT e VLT". O emedebista pediu ainda que os deputados estaduais abram uma "CPI do BRT" para descobrir os motivos que levaram o Governo do Estado a realizar a troca do VLT pelo BRT em Cuiabá e Várzea Grande.
Conforme o prefeito, as recentes denúncias dos pré-candidatos Abílio Júnior (PL) e Lúdio Cabral (PT), deputados federal e estadual, respectivamente, denunciaram que o BRT seria gerido pela família do presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (União). Entretanto, Emanuel não poupou críticas aos três pré-candidatos, Abílio, Botelho e Lúdio por abandonarem os "mandatos no meio do caminho" para disputar uma eleição e por "jamais ter tratado sobre mobilidade urbana com a Prefeitura de Cuiabá".
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"Descobriram um esquema para beneficiar a família do presidente da Assembleia e que a empresa do [Rômulo Botelho] seria a detentora do contrato do BRT. E foi por isso que acabaram com o VLT. Eles nunca abriram a boca e agora estão dando uma de paladino da moralidade e falando do transporte público da capital. O VLT prometeram em campanha que iriam concluir, e rebentaram com os trilhos e com tudo, e depois mudaram e dizem que vão comprar os 50 ônibus e vão doar. Isso é coisa de mãe para filho. Tá na cara que tem coisa ai. Eu defendo a CPI do BRT, a Assembleia está perdendo o bonde da história, deveria fazer pra saber o que tem por trás dessa facada nas costas da população cuiabana. Eu faço um pedido ao público, a sociedade merece saber a verdade sobre o BRT", desafiou o prefeito.
Emanuel criticou a "onda de preocupação" com o transporte públicos vindo de "velhos políticos".
"Querem largar o mandato no meio do caminho e se aventurarem a ser prefeito da capital e agora que estão preocupados? E estão atrás de votos da população e começam a criar uma falsa preocupação com o transporte coletivo da capital. Qual é a proposta que eles fizeram? Todos eles têm mais de dois mandatos, seja como vereador ou deputado estadual ou federal, e todos eles são políticos experientes. Quantos de emendas eles enviaram para a mobilidade urbana, qual a medida ou proposta de lei ou pronunciamento a favor do transporte coletivo ou da região intermunicipal seja a favor do BRT ou VLT, contra essa mazela, esse assassinato contra o recurso público do Governo do Estado em trocar de modal, nunca abriram a boca, e agora querem discutir tarifa, VLT ou BRT", criticou.
