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Política Segunda-feira, 22 de Agosto de 2022, 07:00 - A | A

Segunda-feira, 22 de Agosto de 2022, 07h:00 - A | A

"FILA DOS OSSINHOS"

"Porque se vangloria de cofre cheio e não tem assistência social eficiente?", dispara Stopa

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), rebateu a declaração do governo de que a culpa da fila dos ossinhos em um açougue na capital, durante o período da pandemia do coronavírus, seja culpa do Executivo municipal. Em conversa com jornalistas, Stopa enfatizou que a assistência social também compete ao Estado e criticou representantes do governo que se "vangloriam" de que o cofre está cheio, apontando que váris famílias não têm o que comer.

A "fila dos ossinhos" tem sido um dos temas principais da campanha ao governo. A candidata da federação de esquerda, Márcia Pinheiro (PV), tem criticado a atual gestão pela inércia diante da situação, que ganhou repercussão nacional. De outro lado, a secretária de Assistência Social, Rosamaria Carvalho, afirma que a culpa do episódio é da Prefeitura.

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"Se não é do Estado, a gente tem que perguntar porque o governo se vangloria o tempo todo de estar com o cofre cheio e não tem nenhum programa de assistência social eficiente. O programa social, a pobreza do povo brasileiro, é problema de todos... é da Prefeitura, mas também é do governo do Estado, é do governo federal. O que nós não podemos é ter mais de 30 milhões de brasileiros passando fome e Mato Grosso, como um estado tão rico, é impossível, é inaceitável o estado rico e o povo pobre", destacou.

Stopa comentou que o Estado, sem consultar o município, sempre distribuiu cestas básicas às famílias cuiabanas, mas criticou a falta de ações de qualificação para a população.

"O estado na época de eleição distribuiu cesta básica para todo mundo, só que isso é assistencialismo. Eu estou falando de programa social consistente, que recupera as pessoas e inclui as pessoas no mercado de trabalho, dá a elas treinamento, dá a elas oportunidades de mudar de vida. Distribuição de cestas básicas é assistencialismo banal. Formação das pessoas, oportunidade de trabalho é que é programa social. O Estado sempre fez, agora, recentemente, distribuíram milhares de cestas básicas sem nos comunicar. É normal que o faça, se for bom para população tem que fazer", comentou.

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