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Política Quinta-feira, 24 de Agosto de 2023, 07:21 - A | A

Quinta-feira, 24 de Agosto de 2023, 07h:21 - A | A

CONFLITO DE INTERESSES

Mendes defende reuniões regionalizadas para debater reforma tributária

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

Na tentativa de evitar que a reforma tributária 'sugue' os cofres de Mato Grosso, o governador Mauro Mendes (União) e sua equipe têm feito uma peregrinação em Brasília na tentativa de sensibilizar os senadores a alterar o texto do projeto tributário do país. Sem paciência, Mauro comentou que o debate sobre o assunto está ocorrendo de forma superficial e que chegou o momento de discutir o tema com a população, para que ela saiba de forma clara o que está sendo alterado.

Em entrevista à imprensa nesta terça-feira, 22 de agosto, o governador comentou que nem mesmo alguns membros do Congresso Nacional conhecem o que está previsto no texto, o que faz com que a discussão fique abafada.

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“Na minha opinião, hoje, 99,9% dos brasileiros não sabem o que está acontecendo nessa reforma. Isso inclui boa parte do Congresso Nacional, que não conhece com profundidade, não consegue traduzir o texto para o mundo real, do cidadão, dos Estados, das empresas, e nem a alíquota que nós vamos pagar de imposto, que é algo tão relevante. Até agora essa conversa está sendo escamoteada, deixada de lado”, disse.

Mauro Mendes e os governadores de outros estados e do Distrito Federal vão se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-RO), para debater o assunto. Porém, ele avalia que essa reunião já acontece de forma errada, pois cada região do país tem interesses diferentes.

Mauro defendeu que os senadores devem concluir os debates sobre a reforma tributária com as alíquotas já definidas para os novos impostos, para evitar surpresas no futuro.

“Seria uma irresponsabilidade com o país e um desrespeito a todos nós, brasileiros. Seria a mesma coisa você chegar num restaurante e ter lá um cardápio, mas não tem preço. E alguém dizer pra você coma primeiro, depois eu mando a conta. Você aceitaria isso? Ninguém aceitaria. Então, o que estão tentando fazer conosco é isso. Engulam a reforma, depois a gente diz o quanto vocês vão pagar”, ressaltou.

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