A primeira-dama de Cuiabá e candidata ao governo Márcia Pinheiro (PV) disse que o Ministério Público de Mato Grosso deve arquivar a investigação contra ela e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Operação Capistrum. A declaração foi feita na manhã desta terça-feira (6), em entrevista à Rádio Capital FM.
“Essa Operação Capistrum, na qual eu fui envolvida injustamente, já tem uma proposta do MP, que procurou os nossos advogados para fazer um acordo para arquivar esse processo”, disse Márcia. “Deixamos o MP a vontade para investigar tudo que ele achasse necessário e agora o próprio MP solicitou um acordo para que seja arquivado esse processo”, completou.
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Deflagrada pelo Ministério Público, por meio do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) e Polícia Civil, no dia 19 de outubro de 2021, a operação investiga supostas contratações irregulares de servidores temporários e pagamento de benefícios em troca de apoio político. Foram alvos da operação o então chefe de gabinete de Emanuel, Antonio Monreal Neto, Ivone de Souza, então secretária-adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos, Ricardo Aparecido Ribeiro, ex-coordenador de Gestão de Pessoas da Secretaria de Sáude, além de Emanuel e Márcia.
A candidata criticou o suposto uso político do Ministério Público e da Delegacia Fazendária e citou um caso mais recente, que foi o pedido do MP para determinar intervenção na Secretaria de Saúde do município, alegando descumprimento de decisões judiciais.
“Esses órgãos de controle são fundamentais, eles estão no papel deles. O que não pode é ter perseguição política, usar isso como perseguição política, como aconteceu recentemente”, acrescentou. A candidata também afirmou que dentre os secretários municipais alvos de operações, boa parte deles já foram inocentados.
