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Política Terça-feira, 27 de Agosto de 2024, 09:32 - A | A

Terça-feira, 27 de Agosto de 2024, 09h:32 - A | A

DEPOIMENTO À PF

Marçal foi solto após delatar que comparsas estariam atuando em Cuiabá

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

Candidato a prefeito de São Paulo, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), que já foi condenado por furto após envolvimento com uma quadrilha que realizava fraude bancária, ganhou liberdade à época após passar informações sobre supostos comparsas à Polícia Federal. Em depoimento à PF, ele "repassou várias informações a respeito de vários envolvidos com o esquema de fraudes via internet", citando que dois dos suspeitos estariam morando em Cuiabá, "onde continuariam operando seu 'esquema'". A informação consta em uma reportagem do jornal Folha de São Paulo. 

A investigação da PF afirma que, além de fazer a manutenção dos computadores da quadrilha, Marçal operava um programa responsável por captar emails para os quais seriam enviados spams. Por meio desses últimos, a quadrilha fisgaria dados das contas bancárias das vítimas.

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O jornal revelou  tudo sobre a prisão de Marçal em 2005 e o processo até sua condenação por furto em 2010. A investigação da PF apontou que Marçal sabia do esquema de fraude bancária e atuava selecionando endereços de e-mails de possíveis vítimas. Apesar de todas as provas, Marçal sempre negou conhecimento sobre o esquema e dizia que atuava fazendo manutenção de computadores. Além de desmontar a versão dele, o relatório da PF cita a colaboração de Marçal na apuração do caso.

Conforme a reportagem, um ofício da PF datado de 2 de setembro de 2005 pediu a soltura de Marçal após ele revelar aos investigadores informações sobre pessoas envolvidas no esquema. O documento, que citou esse e outros fatos sobre o caso, afirma que "não se faz mais necessária a manutenção de sua prisão temporária". No dia seguinte, a Justiça determinou a soltura imediata dele, enquanto manteve outros suspeitos presos. Marçal havia sido preso provisoriamente no dia 31 de agosto, segundo dados do processo.

Leia matéria completa aqui em Folha de SP 

 

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