O deputado estadual Eduardo Botelho (União) está liderando com “folga” a disputa pela cadeira da prefeitura de Cuiabá neste pleito de 2024. Segundo a pesquisa Gazeta Dados, o deputado tem 35,5% das intenções de voto na modalidade estimulada e 19,5% na modalidade espontânea. Além disso, a pesquisa mostra uma larga vantagem de Botelho sobre os outros candidatos em um hipotético segundo turno nas eleições 2024.
Na modalidade estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados um a um ao entrevistado, estão empatados tecnicamente os candidatos Abílio Brunini (PL), com 19,8% e Lúdio Cabral (PT), com 17,2. Já Botelho se mantém na frente com uma diferença de mais de 15 pontos percentuais.
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O candidato Domingos Kennedy (MDB) fecha a lista com 1,8% de intenção de votos. Os que responderam que não votariam em nenhum e ou brancos e nulos 13%, não souberam ou não quiseram responder 12,7%.
Já na espontânea, quando não são apresentados nenhum nome ao entrevistado, Botelho continua na liderança, seguido por Abílio Brunini com 11,3% de intenção de votos. Lúdio vem bem mais atrás com 7,0% e Domingos Kennedy com 0,7%.
Nessa modalidade, o número de Brancos e Nulos subiu para 14,3% e não quiserem ou não souberam responder acumulou 47,2%.
VITÓRIA NO SEGUNDO TURNO
Em um hipotético segundo turno, Botelho venceria qualquer um dos três candidatos segundo os dados da pesquisa.
No confronto entre ele e o deputado federal Abilio Brunini, Botelho alcançaria 49,6% das intenções de votos contra 26,1%. Nulos e brancos seriam de 14,1% e não souberam ou não quiseram responder 10,2%.
Já em um disputa com Lúdio Cabral, Botelho teria 48,5% dos votos contra 25,9% do petista. Brancos e nulos 14,1% e 11,5% não quiseram ou não souberam responder.
Já entre Botelho e Kennedy, o deputado chega a 55,3% dos votos contra 13,9% do emedebista. Brancos e nulos somariam 17,2% e não souberam ou não quiseram responder 13,6%.
OUTROS CENÁRIOS
A pesquisa também estima outras disputas e em uma delas, o petista Lúdio Cabral venceria Abílio com 38,3% da intenção de voto, contra 31,3% do liberal. Brancos e nulos seriam de 15,6% e não responderam ou não souberam responder 14,8%.
Abílio venceria Kennedy com 35,8%, contra 25,9% do empresário. Brancos e nulos chegariam a 21,8% e não quiseram responder 16,5%.
Por fim, se Lúdio enfrentasse Kennedy em um hipotético segundo turno, o petista também venceria, com 40,8% dos votos contra 22,7%. Brancos e nulos 20,1% e não souberam responder 16,4%.
O MAIS REJEITADO
Segundo a pesquisa, Abílio desponta como o mais rejeitado neste pleito, com 31,5% dos entrevistados. Lúdio Cabral aparece em segundo com 15% de rejeição, seguido por Eduardo Botelho com 11,9% e Kennedy é o menos rejeitado com 7,7%.
11,3% não rejeitam 'nenhum deles’ e 22,6%% não souberam ou não quiseram responder.
Brunini, tem como vice a tenente-coronel Vânia Rosa (Novo), tem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Lúdio Cabral tem como vice a jornalista Rafaela Fávaro (PSD), filha do ministro Carlos Fávaro.
Kennedy escolheu a Miram Calazans, do PDT e Botelho tem como vice o médico Marcelo Sandrin (Republicanos).
A PESQUISA
A pesquisa foi realizada entre 20 a 23 de agosto e ouviu 1.200 pessoas de forma presencial. A metodologia de pesquisa é Survey, com realização de entrevistas utilizando questionário estruturado junto a uma amostra representativa populacional de Cuiabá. Foram feitos questionários em 182 bairros da capital.
A pesquisa usa amostra por quotas, proporcionais às características socioeconômicas da população em região, sexo, escolaridade, idade, e renda familiar, tendo como base os dados de distribuição PNAD-IBGE e do TSE e TRE-MT 2023.
A margem de erro é de 2,84 pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%. Isto é, se fossem realizadas 100 pesquisas em 95 delas os resultados estariam iguais a estes, dentro da margem de erro estipulada.
A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o nº MT-08564/2024.
Características dos entrevistados
A pesquisa percorreu 182 bairros nas quatro regiões da capital. Dos interrogados, 54% eram do sexo feminino e 46% do masculino. Quanto à escolaridade, 4% eram analfabetos, 18% tinham o fundamental completo ou incompleto, 45% possuíam o ensino médio incompleto ou completo e 33% com nível superior cursando ou incompleto.
