O ex-senador e ex-governador, Júlio Campos (DEM), disse que o problema da falta de água em Várzea Grande acontece por causa de servidores descontentes com a troca da diretoria do Departamento de Água e Esgoto (DAE). O político diz que esses servidores sabotaram o abastecimento na cidade industrial.
Segundo Júlio, a nova diretoria tomou algumas decisões enérgicas, o que desagradou a classe, resultando no surgimento do problema da falta d’água.
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“Houve alguns servidores do DAE que resolveram sabotar, porque não é possível queimar duas bombas na mesma hora com raio. Então o que houve é que queimou a bomba titular e a bomba reserva e não é possível. A gente sabe que isso foi caso de sabotagem, mesmo assim o prefeito [Kalil Baracat (MDB)] tomou providências e comprou as novas bombas para o serviço de reabastecimento de água e está regularizando aos poucos e também”, detalhou nesta sexta-feira (26).
Júlio também defendeu a privatização do DAE e citou Cuiabá, que também sofria com sérios problemas de falta d'água antes de sua privatização.
Campos falou que atualmente o DAE é um departamento deficitário, que hoje se gasta R$ 4,5 milhões para ser mantido enquanto arrecada R$ 3,35 milhões.
“Em Cuiabá tinham crises imensas e hoje melhorou bastante no momento que foi privatizado o sistema de abastecimento de água e esgoto de Cuiabá. Hoje se vê a cidade sendo bem abastecida e rede de esgoto sendo implantada nos bairros de Cuiabá... Acredito que a maioria dos estados brasileiros, a maioria dos municípios, hoje o serviço de abastecimento de água é terceirizado ou privatizado”, defendeu.
O caso sobre a possível sabotagem que Júlio citou está sendo investigado pela polícia de acordo com ele.