O deputado estadual Júlio Campos (União) afirmou que não irá mais tratar sobre a falta de água em Várzea Grande, já que estão sendo construídas três estações de tratamento (ETAs). Júlio também defendeu nesta quarta-feira, 15 de maio, que o Departamento de Água e Esgoto (DAE) seja privatizado.
No mesmo dia, Várzea Grande comemorava 157 anos. Como a cidade é reduto eleitoral de Júlio Campos e ele foi o prefeito mais jovem de lá, os jornalistas questionaram o deputado sobre o problema crônico de falta d’água no município. Para Júlio, a construção das três ETAs é parte da solução.
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“Água não vamos mais discutir, por que já está sendo resolvido. Estão sendo feitas três estações de água em Várzea Grande”, disse.
Em seguida, o deputado afirmou que o ‘excesso de população’ na cidade é um dos motivos para a falta d’água. Para Júlio, a Prefeitura e a Câmara de Vereadores têm que aprovar a privatização do DAE, garantindo investimentos na ordem de R$ 1 bilhão.
“O que precisa é privatizar o DAE. Do jeito que está, a Prefeitura não aguenta. Os prefeitos têm que entender e a Câmara tem que aprovar urgente. Contratar o BNDES, a Caixa Econômica Federal, fazer a gestão da privatização da água, entregando nem que for de graça. Mas, que venha um grupo empresarial forte, capitalizado, para fazer um investimento de R$ 1 bilhão no serviço de abastecimento de água e esgoto”, afirmou.
Questionado sobre o que falta para avançar com a privatização do DAE, já que município conta um senador, dois deputados estaduais e um deputado federal, Júlio disse que falta “boa vontade política”. Ele também disse acreditar que o prefeito Kalil Baracat (MDB), ‘afiliado político’ da família Campos, deverá cuidar da questão em um eventual segundo mandato.
“O que falta é boa vontade política e decisão política”, disse.
“[Kalil] pode até ouvir. Mas, entre ouvir e fazer... eu acho que nesse segundo mandato ele vai cuidar disso”, finalizou Júlio Campos.
