O deputado estadual Max Russi (PSB) comentou que decidiu repetir a dobradinha com Eduardo Botelho (União) após não conseguir o número de votos necessários para vencer, sem sombra de dúvidas, a eleição da presidência da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa para o biênio 2023/2024.
Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira, 26 de janeiro, Russi disse que conseguiu chegar a 12 votos, o que empatou a disputa, mas isso beneficiaria Botelho. O regimento interno garante a vitória ao candidato com mais idade em caso de empate. Botelho tem 63 anos e Max 46.
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“Eu era candidato a presidente, a gente tentou buscar maioria. Para você ganhar, precisaria de 13 votos, pelo menos, e a gente fez as conversas com todos os deputados. Fomos a 10, 11, 12. E doze seria empate, beneficiaria a candidatura do Botelho. Conversamos e entramos em um entendimento de que é o melhor para Casa. Entre uma disputa que poderia não chegar a um resultado positivo, eu acho que a composição foi o melhor caminho”, destacou.
Russi ressaltou que a decisão de recuar da candidatura à presidência não foi individual, mas envolveu os 10 parlamentares que defendiam seu projeto.
Após seu entendimento com Botelho, está sacramentada a chapa que, agora, aguarda as indicações dos partidos e federação Cidadania/PSDB para fechar os nomes que vão ocupar as outras vagas da Mesa.
“Segunda-feira [30 de janeiro] é dia do registro das chapas. Não vejo outra movimentação. Lógico que ainda tem tempo para outra candidatura, outro projeto, mas lá em casa tinham 10 deputados e aqui tinham 13, então são 23. Só o Nininho que não participou de nenhuma das duas”, comentou.
A eleição da Mesa Diretora será no dia 1° de fevereiro, quarta-feira, após a posse dos deputados reeleitos e eleitos na eleição de 2022.
