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Política Quarta-feira, 16 de Agosto de 2023, 17:14 - A | A

Quarta-feira, 16 de Agosto de 2023, 17h:14 - A | A

OPERAÇÃO ESPELHO

Governador refuta necessidade de CPI para apurar esquemas na Saúde

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (União) acredita que a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os fatos investigados no âmbito da Operação Espelho seria desnecessária neste momento. Ele defendeu a abertura da comissão desde que os deputados tenham descoberto um elemento novo sobre o assunto. Mauro disse não temer o processo na Assembleia Legislativa.

“Eu acredito que sim [desnecessária]. A não ser que mostre um argumento robusto para tal. Não tenho problema nenhum com esse tipo de investigação. Porém, tem que ter elementos, né?! A CPI é para fazer uma análise política. Se for para substituir a Polícia Civil, não tem problema nenhum. Podemos pegar lá quem quer fazer investigação e assumir o papel da polícia”, provocou durante entrevista nesta terça-feira, 15 de agosto.

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Na semana passada, a Assembleia aprovou um requerimento do deputado Lúdio Cabral (PT) em que pede o acesso a todos os documentos elaborados pela Controladoria-Geral do Estado sobre as auditorias feitas sobre os contratos com as nove empresas que são alvo da operação.

Mauro comentou que qualquer denúncia que for apresentada ao governo será investigada e afirmou que não tem qualquer compromisso com erros.

“A polícia no Estado de Mato Grosso não deixa de investigar absolutamente ninguém. Qualquer denúncia é investigada. Qualquer denúncia vai ser investigada. Eu não tenho compromisso nenhum com erros. Eu posso dizer que eu não ando fazendo nada de errado e cuido o dia inteiro para que não aconteça nada de errado. Agora tudo que está aparecendo, nós temos o dever, a polícia tem o dever de investigar”, destacou.

A Operação Espelho teve início após a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) receber uma denúncia de que a empresa contratada para fornecer médicos plantonistas para o Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, estaria disponibilizando número de médicos menor do que o contratado. A investigação constatou que essa empresa fazia parte de um cartel dedicado a fraudar licitações e contratos em todo o estado.

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