As cúpulas nacionais do União Brasil e do Partido Progressista (PP) discutem a formação de uma federação com objetivo de ganhar força no Congresso Nacional. O casamento entre as siglas agradou o deputado estadual Paulo Araújo (PP) que acredita que a união pode beneficiar seu partido em Mato Grosso, principalmente na eleição municipal de 2024.
Paulo defende que o Progressista descole da base de sustentação do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e construa um projeto de oposição. No entanto, a ideia não será fácil, já que a agremiação caminha com o emedebista desde o início da gestão, ocupando cargos públicos e lideranças da gestão na Câmara de Vereadores.
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Além disso, o partido teria que articular uma reconciliação entre as lideranças do UB e PP, como o governador Mauro Mendes e o ex-deputado federal, Neri Geller, que romperam ligações após o governador decidir apoiar a candidatura de Wellington Fagundes (PL) ao Senado Federal.
“Estive conversando com o nosso presidente Ciro Nogueira na semana passada. Ciro adiantou a possibilidade da federação do União Brasil com o Progressista. Eu acho uma boa ideia, não acho ruim não. Para o estado de Mato Grosso seria bom até porque resolveria um problema nosso em Cuiabá. Ano que vem são as eleições municipais e eu, particularmente, defendo o rompimento do nosso grupo político com o atual prefeito”, destacou.
“A gente precisa de um novo, nós precisamos resgatar o Município de Cuiabá e a parceria com União Brasil seria extremamente proveitosa porque nós estamos dentro do mesmo grupo político com pessoas e com nomes novos que se colocaram à disposição dentro da disputa eleitoral, eu defendo”, acrescentou.
As conversas entre os partidos seguem avançadas e vem sendo articuladas desde o início do ano. O União e o PP são uma das maiores bancadas na Câmara dos Deputados. Caso haja o casamento, o grupo terá 108 parlamentares, se tornado a maior bancada, ultrapassando o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, que hoje tem 99 deputados federais.