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Política Quinta-feira, 23 de Março de 2023, 12:04 - A | A

Quinta-feira, 23 de Março de 2023, 12h:04 - A | A

SETOR TRAVADO

Em reunião com ministro, Assis cobra fim de restrições para CACs

Desde janeiro, atiradores e empresas têm dificuldade para comprar munições devido a decreto de Lula

Gabriel Soares

Editor-Chefe | Estadão Mato Grosso

O deputado federal Coronel Assis (União-MT) cobrou do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, uma solução para os problemas que têm inviabilizado o funcionamento de clubes de tiros e empresas do setor de armamento. A cobrança foi feita durante uma reunião de urgência entre o ministro e a Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado da Câmara Federal na noite de terça-feira, 21.

Desde janeiro, os CACs não podem mais adquirir e nem vender armas e munições de uso restrito e de uso permitido devido ao decreto nº 11.366. Novos CACs, clubes e escolas de tiro também não podem ser registrados, entre outras proibições que paralisaram o setor.

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Praticantes de tiro esportivo também relataram dificuldades para manterem seus treinamentos e participarem de competições, devido à restrição para compra de munições.

“Estamos trabalhando para resolver esse problema desde o meu primeiro dia de mandato na Câmara Federal. A reunião foi uma tentativa de mitigar e trazer soluções econômicas e garantir que milhares de famílias que trabalham neste segmento econômico voltem a atuar. São mais de um milhão de empregos diretos gerados pelo setor, e essas famílias não podem ficar nessa situação de inviabilidade por conta de um decreto”, disse o deputado.

Assis endossa o posicionamento do deputado federal Marcos Pollon (PL-MS), fundador do movimento Pró-Armas, que também participou da reunião. Pollon afirma que os empresários do setor tiveram que paralisar as atividades devido às restrições e que as lojas estão com os estoques travados e quebrando.

“Famílias estão passando fome, por conta das demissões e perda de emprego”, alerta Pollon.

Flávio Dino se comprometeu a apresentar uma resposta aos deputados até o dia 28, próxima terça-feira.

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