"Em porta de pessoa sem mandato, nem vento bate". Foi assim que o deputado estadual Júlio Campos (União) brincou com a situação política do seu apadrinhado, o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), cuja derrota ele atribuiu à força do bolsonarismo em Mato Grosso. Campos fez a declaração nesta segunda-feira, 23 de dezembro.
Kalil tem relatado que vários aliados de sua gestão desaproximaram após ele ser derrotado pela prefeita diplomada Flávia Moretti (PL), nas eleições de outubro.
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“Já dizia um velho político brasileiro, não me lembro o nome, de que em “porta de pessoas sem mandato, nem vento bate”. Então, isso já ocorreu comigo, eu já perdi duas eleições, uma de governador de Estado, em 1998, quando tinha tudo para ser governador. Perdi para as urnas eletrônicas, as cinco urnas eletrônicas me derrotaram. Perdi também para prefeito, 2008, para refeito de Várzea Grande, para o Murilo Domingos. Perdi uma para o Dante” disse o deputado.
Júlio disse que ofereceu cargo a Kalil tanto no Governo do Estado ou na Assembleia Legislativa (ALMT). O irmão de Julio Campos, o senador Jayme Campos (União), já tinha oferecido emprego para Baracat em seu gabinete, no Senado Federal.
“É normal, alguns amigos do poder... mas nós que somos leais dele, companheiros para valer, estamos ao lado dele. Já estive várias vezes na prefeitura com ele, estimulando... já convidamos para participar do governo, com nossa equipe, assim participar se ele quiser um cargo público, se ele quiser ocupar um cargo aqui no Estado ou na Assembleia, até mesmo em Brasília. Eu o senador Jayme Campos estaríamos recomendando”, falou.
“Ele foi um bom prefeito, um prefeito sério, honesto. Perdeu por causa do momento político. A derrota não foi do Kalil, foi no 22 do Bolsonaro, que é muito forte em Mato Grosso”, finalizou.