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Política Quinta-feira, 17 de Agosto de 2023, 14:21 - A | A

Quinta-feira, 17 de Agosto de 2023, 14h:21 - A | A

ELEIÇÕES 2024

Desunião pode condenar União Brasil a fracassar nas urnas, avalia deputado

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O deputado estadual Júlio Campos acredita que o União Brasil terá um desempenho pífio caso continue desunido. O partido enfrenta uma crise interna devido à disputa de duas figuras importantes para encabeçar o projeto de candidatura da sigla para prefeito de Cuiabá: o deputado federal licenciado e secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, que chegou a anunciar sua saída da legenda.

Para Júlio, o debate sobre a campanha de 2024 neste momento é ruim e precipitado, alegando que a janela partidária, período em que políticos podem mudar de partido sem o risco de perder o mandato, só acontece em março, então não há motivos para inflamar essas discussões neste período.

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“Eu acho que está muito precipitada a escolha do candidato. Primeiro que a eleição só é em outubro de 2024. Segundo que a janela partidária se abre em março do ano que vem, de 1° a 30 de março é que pode haver mudanças de partido. Então, para que essa precipitação? O partido tem que fazer o tudo possível para permanecer unido. Unidos todas as forças políticas que hoje compõem a União Brasil, que é uma composição de forças políticas a União Brasil, né?! Nenhum partido é homogêneo”, destacou em entrevista à imprensa nesta quinta-feira, 17 de agosto.

Júlio acredita que apenas com harmonia entre seus membros é possível ter uma chance de a chapa do partido ir para um eventual segundo turno para eleições.

“Nós temos candidatos adversários potencialmente fortes, como é o caso do Abílio Júnior, do PL, Lúdio Cabral ou Rosa Neide, do PT, quem for do PT, o próprio, não podemos desconhecer o vice-prefeito José Stopa, do PV, e outros nomes. Então, se a União Brasil, que é uma força consolidada em Mato Grosso, partir unido, nós temos chance de ir para o segundo turno e de ganhar o segundo turno”, disse.

Ele comentou que tem pedido calma neste momento para que o partido não tenha uma desenvoltura péssima no pleito.

“Se dividir agora, desunido, nós não vamos sequer para o segundo turno. Corremos o risco de ficar em terceiro e quarto lugar, sem uma perspectiva de disputar a sucessão de Cuiabá. Sendo obrigado a apoiar no segundo turno outro candidato. Então, por isso, nós pedimos calma”, ressaltou.

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