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Política Quinta-feira, 25 de Julho de 2024, 09:41 - A | A

Quinta-feira, 25 de Julho de 2024, 09h:41 - A | A

INIMIGO EM CASA

Cattani diz que "atuou" para manter genro por perto: "sempre tive o pé atrás" 

Deputado afirmou ainda que irá pedir a guarda dos netos

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) explicou na manhã desta quinta-feira, 25 de abril, o motivo pelo qual manteve o ex-genro Romero Xavier, mandante do assassinato da sua filha Raquel Cattani, por perto e dentro de sua casa. Ele afirmou que "sempre teve o pé atrás" com relação ao genro, mas precisou 'atuar' porque o álibi do criminoso era muito forte.

"Na verdade, a gente sempre teve o pé atrás, porque a Polícia também fez o que tinha que ser feito, a gente fez o que precisava ser feito para chegar no resultado que chegou. Tínhamos que deixar as investigações correrem para ter êxito. O álibi que ele tinha era forte, de não estar no local. Tanto que não estava aqui e não teve a capacidade de fazer ele mesmo, porque foi covarde. Por isso, a Polícia o liberou preliminarmente. A gente tinha que mantê-lo por perto, se não, hoje não teríamos esse desfecho", explicou o deputado, em entrevista ao Jornal da Cultura FM, em Cuiabá. 

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Cattani revelou ainda que irá pedir na Justiça para ficar com a guarda dos netos, de 3 e 6 anos, que são filhos do casal.

"Nós vamos pedir a guarda delas e vamos cuidar com todo carinho, porque são nossos amores e vamos dar todo o apoio necessário para cuidar delas", contou. 

O deputado voltou a agradecer às forças de segurança pela agilidade na investigação sobre o crime, chegando ao desfecho menos de uma semana após a tragédia.

"Nós recebemos como uma resposta justa a essa atrocidade que foi feita pegando esses monstros. Não vou dizer que conforta porque nada conforta a gente neste momento, mas ajuda a gente ter uma esperança nas nossas forças de seguranças. A gente tem a resposta de quem fez, mas nada vai mudar o que foi feito, infelizmente", disse.

O CRIME

Raquel foi morta entre quinta (18) e sexta-feira (19). Rodrigo, que efetivamente teria matado Raquel com 35 facadas, foi preso em Lucas do Rio Verde. Já Romero foi preso em Cuiabá, na casa do deputado Gilberto Cattani (Clique aqui para ler mais).

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