O secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, e o ex-governador Júlio Campos (DEM) comentaram na manhã desta segunda-feira (25), sobre a situação do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que está afastado do cargo desde o último dia 19 de outubro.
Bustamante saiu em defesa da isonomia da pasta e disse que não há interferência política na Sesp. Ele alega que, independente de quem seja o alvo, a polícia vai trabalhar para que as investigações aconteçam.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
“Desde a gestão passada até hoje, a pasta de Segurança Pública que se envolve com política tem problema. Enquanto eu estiver na pasta de Segurança Pública a pasta vai ser tratada tecnicamente como tem sido tratada”, falou.
O secretário ainda disse que independente da influência do governador Mauro Mendes (DEM) não acredita que ele possa ter autoridade dentro do Ministério Público Federal, Polícia Federal, Justiça Federal e na Justiça de Mato Grosso e Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT).
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
A fala foi referente a uma acusação do prefeito Emanuel, que chegou a protocolar uma denúncia contra a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), afirmando que ela é utilizada de forma política para investigá-lo, enquanto contra o governo do Estado há diversas denúncias que não evoluem para virar operação.
Já Júlio Campos disse lamentar o fato de o prefeito ter sido afastado judicialmente e que a Justiça deveria ter estudado melhor a situação. Em sua avaliação, Emanuel não cometeu crime de improbidade.
“Qualquer afastamento de quem é votado, que tem voto, foi eleito pelo povo, tem que ser mais estudado, organizado. Achei que foi precipitada e muito duro [o afastamento] pelo fato de contratação. Nada de improbidade administrativa, financeira e acho que houve uma certa precipitação, não só do Ministério Público como do próprio Poder Judiciário. Foi muita tinta na caneta”, argumentou Campos.