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Política Quinta-feira, 24 de Agosto de 2023, 18:12 - A | A

Quinta-feira, 24 de Agosto de 2023, 18h:12 - A | A

MUDANÇA DE PARTIDO

Botelho sinaliza preferência pelo PSD e diz não temer vingança do governador

Gabriel Soares

Editor-Chefe | Estadão Mato Grosso

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

Em meio aos vários convites que recebeu de partidos para filiação, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), se mostra mais inclinado a migrar para o PSD, do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, caso realmente decida mudar de sigla. Em conversa com jornalistas nesta quarta-feira, 23 de agosto, Botelho explicou que o PSD tem se mostrado mais interessado ‘em seu passe’.

Botelho tem aparecido na liderança das pesquisas de intenção de voto realizadas na capital, mas enfrenta uma disputa interna em seu partido, o União Brasil, contra o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, que também almeja a Prefeitura de Cuiabá. Diante dessa situação, diversos partidos passaram a assediar o presidente da Assembleia, que já se mostrou disposto a sair do União para ter condições de colocar seu bloco na rua.

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“Quem tem demonstrado mais interesse na minha ida é o PSD. Então, evidentemente que você vai para onde? Para quem tem mais interesse. Esse que está convidando, chamando, já me colocou para falar com o presidente nacional do partido três vezes. Já veio aqui umas cinco, seis vezes procurando, colocando tudo à disposição. Então, a tendência é ir para quem tem interesse no seu nome”, afirmou Botelho.

No entanto, a saída de Botelho do União Brasil ainda não está totalmente definida. Ele ainda busca diálogo com as lideranças do partido para estabelecer critérios claros de definição do candidato a prefeito e tem dito que pode continuar na sigla caso isso seja cumprido. Todavia, ele pretende tomar uma decisão até o final do ano, para que possa ter tempo de construir suas alianças.

Questionado se o fato de deixar o União poderia atrapalhar a gestão da cidade, caso consiga se eleger, Botelho disse não ver motivos para isso. Ele enfatizou que tem uma relação de amizade com o governador Mauro Mendes, presidente do União Brasil, mas, acima disso, entende que a disputa eleitoral não influencia a condução dos trabalhos no Executivo. Botelho citou como exemplo o fato de Mauro não ter apoiado Lula (PT) na disputa presidencial, mas tem sido atendido pelo petista na maioria dos seus pleitos.

“Olha, não pode ser inimigo, não pode criar briga. Agora não precisa ser do mesmo partido, né? Se for assim, então para a eleição e ele põe o candidato dentro e acabou, não é por aí. É o povo que vai escolher, é o povo que vai decidir quem quer. E esse candidato evidentemente tem que trabalhar com o governo do Estado, com o governo federal”, disse.

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