O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), espera que os 14 parlamentares que declararam apoio à sua reeleição para o comando da Casa se mantenham fiéis até o dia 1° de fevereiro, quando será realizada a eleição da nova Mesa Diretora.
Em conversa com jornalistas, ele destacou que tem excluído colegas que tenham feito jogo duplo e comentou que os deputados que compõem seu grupo de sustentação são firmes e deram a palavra sobre o voto.
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“Nós não estamos aceitando isso, o cara que fala que está comigo e está com ele [Max Russi (PSB)]. Inclusive, eu tenho excluído isso, aqueles que jogam de um lado e jogam do outro. Comigo são 14 [deputados] firmes, pessoas de palavra, que não precisa papel, não precisa nada, não precisa levar para acampamento, não precisa esconder, não precisa nada. Se está com o Max, parabéns, não tem problema nenhum. Mas, se está comigo, que sejam firmes e que estejam até o fim, ainda que venham propostas e propostas”, destacou Botelho, em entrevista à imprensa nesta terça-feira, 17 de janeiro.
Botelho revelou ainda que seu provável adversário na disputa pela presidência, o atual primeiro-secretário Max Russi, pediu um prazo para tentar ampliar o número de apoiadores. Segundo informações de bastidores, hoje Max está fechado com 10. Botelho avalia que a intenção do socialista é trazer ao menos dois deputados que estão com Botelho para sua base, empatando a disputa à presidência.
“Ele pediu um prazo para ver se consegue cooptar algum dos 14 que nós temos e foi dado esse prazo. Nós vamos esperar até quarta-feira ou quinta-feira desta semana para ver se consegue cooptar esses dois que eles estão tentando cooptar. Depois, nós continuamos a conversa, não tem problema nenhum”, disse.
Apesar do acirramento da disputa por votos, Botelho ainda espera chegar a um consenso com Russi para que seja repetida a dobradinha da última eleição quanto às vagas de presidente e primeiro-secretário. Aos jornalistas, Botelho tem dito nos últimos dias que a atual composição da Mesa Diretora foi responsável por levar a Assembleia a um nível de aprovação recorde, o que sinaliza um bom trabalho.
“A briga aqui na Assembleia não é boa, divisões de grupos não é bom. Nós temos que levar a Assembleia no jogo do ganha-ganha, todos ganham. Uma Assembleia conjunta, onde tenha oposições e situações”, defendeu.
