O deputado estadual e pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, Eduardo Botelho (União), afirmou que não tinha conhecimento do aditivo que já previa a destinação da administração do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido, em português) para a concessionária responsável pelo transporte coletivo intermunicipal, de propriedade de seu irmão, o empresário Rômulo Botelho. O político ainda afirmou nesta quarta-feira, 10 de julho, que não tem conhecimento sobre a vida empresarial do irmão.
“Eu não tinha conhecimento. Eu vou saber o que ele [irmão] assina, não sei o que o meu irmão faz. Ele tem a vida dele, eu tenho a minha. Cada um de nós tem a vida independente. Ele é empresário e eu sou político” afirmou Botelho.
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Após o deputado Lúdio Cabral (PT) comprovar que a concessão do BRT já estava prevista em contrato, mesmo sem o modal estar pronto e sem processo licitatório, o Governo do Estado rescindiu o termo aditivo contrato no dia seguinte, optando por uma licitação, nos moldes em que Lúdio defende.
Botelho afirmou ter conversado com o governador Mauro Mendes (União) e foi decidido que encerraria o contrato para não serem "criados factoides", durante a campanha eleitoral. Lúdio e o deputado federal Abílio Brunini (PL), ambos pré-candidatos à prefeitura, têm mirado Eduardo Botelho pelo motivo da sua família administrar o transporte público em Cuiabá e Várzea Grande.
“O governador falou: vamos acabar com isso e fez. Acho que o governador fez acertadamente e está encerrando esse assunto, vai ser licitação e acabou. Daí para frente é conversa de politicagem”, finalizou.