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Política Terça-feira, 24 de Janeiro de 2023, 15:27 - A | A

Terça-feira, 24 de Janeiro de 2023, 15h:27 - A | A

MESA DIRETORA

Botelho: decisão sobre presidência da AL será no 'espreme-gato'

Presidente ainda aguarda uma resposta de Max Russi

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), disse que ainda não chegou a um consenso com seu propenso adversário na disputa pelo comando da Mesa Diretora para o próximo biênio, Max Russi (PSB), atual primeiro-secretário. Botelho propôs que os dois repitam a dobradinha com os cargos mais cobiçados na Mesa Diretora.

Enquanto os dois não chegam a um acordo, figuras importantes na Assembleia articulam para fechar uma chapa de consenso e evitar uma disputa interna no Legislativo.

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Diante desse cenário, Botelho avalia que a definição da chapa se dará na reta final, ou seja, próximo à eleição, a ser realizada no dia 1° de fevereiro, próxima quarta-feira, após a posse dos parlamentares eleitos no pleito de 2022.

“Possivelmente nesta semana vamos continuar conversando para ver se a gente consegue fazer um consenso. Ainda não chegamos nisso, mas é assim mesmo. Mesa é sempre assim, acaba quase no final que, como nós de Cuiabá falamos, a expressão ‘espreme-gato’”, disse Botelho em conversa com jornalistas após reunião com o governador Mauro Mendes (União) na tarde de segunda-feira, 23, quando discutiu sobre o orçamento deste ano.

Russi comentou na semana passada que Botelho tem tentado convencê-lo a estar em sua chapa porque tem pretensões em disputar a Prefeitura de Cuiabá, em 2024. Ele disse que tem dialogado com Botelho constantemente. Nessas conversas, Botelho teria dito que, como Max pretende disputar outros cargos em 2026, a presidência no segundo biênio da atual legislatura seria melhor para as pretensões políticas do socialista.

Max comentou que vai se reunir com seu grupo de apoiadores nesta semana e deve anunciar sua decisão até quarta-feira, 25 de janeiro. Botelho já contabiliza o placar de 14 deputados a favor de sua reeleição, enquanto Russi diz ter 10 apoiadores e busca de outros dois para tentar empatar o jogo.

“A ideia do Botelho é ele ser agora porque ele quer ser candidato a prefeito. O argumento dele para mim foi esse: ‘eu quero ser candidato a prefeito, quero ser agora, você tem outros projetos, não vai disputar a prefeitura, então você disputa na próxima’. Eu quero disputar outro cargo, vice-governadoria, Senado, deputado federal, e é lógico que a presidência nos últimos dois anos é melhor”, afirmou.

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