O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), cobrou que o novo secretariado do governador Mauro Mendes (União), que tomou posse neste domingo, 1° de janeiro, seja mais solícitos com os parlamentares no atendimento, para que eles façam parte das discussões sobre as políticas públicas do Estado.
Há tempos que os deputados estaduais reclamam do distanciamento e desconsideração por parte de alguns secretários, devido às dificuldades para agendar uma reunião ou até mesmo conseguir informações sobre o trabalho realizado pelas pastas.
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“Eu espero que os secretários trabalhem com a Assembleia. Atendam os deputados, escutem os deputados, porque minha proposta para essa legislatura é para que os deputados sejam mais proativos, que a Assembleia faça parte das propostas de políticas públicas”, disse Botelho, pouco antes da solenidade de posse do segundo mandato de Mauro.
O principal alvo das reclamações é o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, que retorna ao governo após disputar a deputado estadual. Segundo Botelho, Figueiredo trabalha isolado, sem ouvir os deputados e, principalmente, a Comissão de Saúde do Legislativo.
“Ele não pode ser secretário isolado dentro da secretaria. Ele tem que ouvir os secretários, ouvir a comissão de saúde da Assembleia e ele não ouviu. Ele não deu abertura para os deputados, e tem que mudar isso. Eu espero, e essa é a proposta do governo, tem dito que vai ser diferente e nós esperamos que seja”, destacou.
Fiscalização
Botelho ressaltou que os deputados vão atuar nesta legislatura de forma mais fiscalizadora sobre os trabalhos do Executivo. Ele reconheceu que a Assembleia não vinha fazendo isso nos últimos anos, mas que agora pretende desenvolver auditorias nos programas para 'ajudar o governo' na implementação das políticas públicas.
“É uma função da Assembleia, mas ela não faz isso e, daqui para frente, vamos fazer isso, mas no intuito de ajudar, não de querer prejudicar e nem atrapalhar, mas sim ajudar. Nós vamos continuar no mesmo caminho que estamos vindo das proposituras. Os trabalhos todos começaram na Assembleia. Se a ferrovia vai chegar em Cuiabá, a discussão começou aqui, depois o governador acampou essa luta, mas começou aqui dentro. A ideia do trabalho social começou aqui dentro da Assembleia”, disse.