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Política Segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2025, 07:00 - A | A

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CONJECTURAS PARA 2026

VÍDEO: Fávaro avalia que PT "furou bolha" em Cuiabá e não descarta Jayme candidato ao governo

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que preside o PSD em Mato Grosso, avalia que é possível a esquerda ganhar a eleição ao governo em 2026. Isso porque, segundo ele, o deputado Lúdio Cabral (PT) e sua filha Rafaela Fávaro (PSD) conseguiram "furar uma bolha" em Cuiabá com a expressiva votação nas eleições de 2024, chegando ao 2º turno.

A reportagem do Estadão Mato Grosso questionou o ministro sobre sua candidatura, se irá disputar ou não a reeleição ao Senado. Ele evitou comentar seu destino político e disse que as decisões eleitorais devem ser construídas coletivamente.

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"Ninguém dentro de um grupo político pode ter a soberba de dizer o que quer ser e como quer ser. Estamos construindo um belo debate, uma formação e fortalecimento de um grupo político importante que mostrou que é possível furar qualquer tipo de bolha preconceituosa. A eleição de Cuiabá mostrou isso, com excelente resultado do deputado Lúdio Cabral", comentou ele. 

O ministro explica que o grupo vê a necessidade de um projeto que priorize o desenvolvimento econômico, mas com maior inclusão social, especialmente para a Baixada Cuiabana, que ainda não conseguiu encontrar sua vocação econômica.

"Nós temos que conversar com todas as pessoas que estejam dispostas em um campo progressista e uma política de centro que olhem o desenvolvimento econômico como prioridade, mas que olhe a inclusão das pessoas. Não pode Mato Grosso ficar cercado de prosperidade e municípios ricos e ter, por exemplo, uma Baixada Cuiabana que sofre para descobrir sua vocação econômica. Todos aqueles, independente de sigla partidária, que queiram discutir este modelo mais inclusivo do desenvolvimento econômico vão ser  muito bem-vindos, independente de sigla partidária", disse. 

Fávaro não descartou o nome do senador Jayme Campos (União) para compor com o grupo e ser candidato ao governo pela esquerda, apesar do alinhamento do senador à direita e das várias vezes em que ele defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Fiquei muito feliz hoje com a fala, com a presença, com a postura do senador Jayme Campos, que está ajudando muito o Brasil. Ele sempre esteve em um partido voltado à direita, mas mais de 92% dos votos dele são com o governo, independente da visão ideológica. Ele está debatendo um projeto para o Mato Grosso que é muito importante, independente da sigla”, afirmou o ministro.

“Tanta gente boa que pode ser [o candidato], inclusive o Jayme Campos”, concluiu. 

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