Após o município de Sorriso (480 km de Cuiabá) ter ficado, mais uma vez, entre as 10 cidades mais violenta do Brasil no Atlas da Violência, o secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp), César Roveri, disse que as mortes são resultado da disputa das facções criminosas. O estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) foi divulgado na última terça-feira, 18. Além disso, o secretário contou à imprensa nesta quinta-feira, 20, que o Estado está investindo na segurança pública. Ainda segundo Atlas da Violência, Mato Grosso teve um aumento de 18% na violência.
“O que destaca lá é o homicídio, obviamente pela guerra das facções criminosas, nós estamos fazendo nosso papel, estamos realmente trabalhando duro lá em Sorriso, em todo o estado de Mato Grosso, tanto que os indicadores todos caíram e o homicídio realmente eleva por conta desse confronto”, disse.
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Roveri destacou que os outros crimes como roubos a defensivo agrícolas, roubo propriedades rurais, roubo e furto urbano diminuíram no município, o que mostra que a alta é resultado da guerra de facções pelo território.
O municipio estava em 6º lugar nos dados de 2023 sobre as cidades mais violentas do Brasil. Neste ano Sorriso caiu uma posição para a 7º. Apesar da pequena evolução, a cidade possui a maior taxa de homícidio no ranking das piores, com 77 homicídios por cada 100 mil habitantes.
E para impedir que a criminalidade cresça, não só em Sorriso, em todo o estado houve uma distribuição de policiais militares nos municípios. Agora, cada município há por volta de 13 ou 14 militares.
“Tivemos esse ano a formatura de 509 policiais militares, quais foram distribuídos nos municípios do interior do estado. Nós tínhamos municípios e distritos que estavam com três policiais, com cinco e até mesmo seis policiais. Hoje nós temos a grande maioria do interior”, disse.
E agora, correndo atrás do prejuízo o secretário destaca a evolução das apreensões de drogas e prisões de criminosos em Mato Grosso.
“O que a gente gostaria de dizer é que estamos fazendo o trabalho, estamos fazendo o nosso papel. O governo [Mauro Mendes] tem feito grandes investimentos na segurança. Os números de prisões aumentaram muito em 2024 em relação a 2023. Os números de operações também ostensivas aumentaram. O número de apreensões de entorpecentes aumentou. [...] Nós temos vários indicadores de segurança”, disse.
