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Polícia Domingo, 09 de Fevereiro de 2025, 09:02 - A | A

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CEMITÉRIO CLANDESTINO

Quase um mês após descoberta macabra, sete corpos seguem sem identificação

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

No dia 10 de janeiro deste ano, o município de Lucas do Rio Verde foi abalado com uma descoberta macabra. Um cemitério clandestino, localizado em uma região de mata e que também servia de abatedouro humano para alvos da facção criminosa Comando Vermelho. Na ocasião, foram descobertos 11 corpos. Mais tarde esse número subiu para 12 cadáveres, em diferentes estados de decomposição.

Hoje, quase trinta dias depois, foram identificados apenas cinco cadáveres e outros sete seguem sem identificação. Conforme informado pela reportagem do Estadão Mato Grosso, ainda à época dos fatos, no local, além dos cadáveres, os policiais encontraram fios de energia, cordas, facas e outros objetos que são típicos das facções criminosas de serem usados em execuções.

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Os primeiros três cadáveres identificados pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foram:

- Rafael Pereira de Souza, 35 anos, natural de Rondonópolis;
- Andris Mattey, 19 anos;
- Wilner Alex de Oliveira Silva, 30 anos, que estava morando em Lucas do Rio Verde.

Os corpos estavam em estado avançado de decomposição, o que dificultou os trabalhos.

Leia aqui: Três dos 11 corpos localizados em cemitério clandestino são identificados

O quarto identificado foi Matheus Bonfin de Souza, natural de Lucas do Rio Verde. Assim como os três primeiros corpos, o cadáver de Matheus também estava em processo de esqueletização.

O quinto e último identificado é um adolescente, de 15 anos, identificado como W.S.M. e que não teve a identidade revelada.

O resultado foi obtido a partir da identificação de vínculo genético com a mãe da vítima, que forneceu amostra genética na unidade da Politec de Lucas do Rio Verde. O material foi encaminhado para processamento no Laboratório Forense da Capital e comparado com a amostra biológica do menor - ambas foram compatíveis. Morador em Lucas do Rio Verde, W.S.M. estava desaparecido desde 15 de setembro do ano passado.

Conforme informações obtidas pela reportagem do Estadão Mato Grosso, o responsável pela morte de Andris Mattey foi preso e segue na cadeia, aguardando o desenrolar das investigações.

O caso continua a ser investigado.

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