Policiais civis da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) estiveram na manhã desta sexta-feira (17), na residência da família investigada no condomínio de luxo Alphaville e também no apartamento do sogro da adolescente que atirou na amiga, no edifício Royal Presidente, no bairro Quilombo.
Após pai e filha prestarem depoimento na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) sobre o homicídio que tirou a vida de Isabele Guimarães Ramos, 14, morta com um tiro na cabeça no dia 12 de julho, as investigações foram repassadas a DEA e a Deddica pelo o fato de o crime se tratar de ato infracional (em relação à adolescente de 14 anos envolvida).
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Quando os policiais chegaram na residência não havia ninguém na casa. Segundo a polícia, a família está em uma residência no Manso, aguardando a conclusão das investigações. Foi necessário o advogado da família ir ao condomínio para abrir o imóvel.
Na casa do empresário, os policiais recolheram imagens do circuito interno de segurança do condomínio e apreendeu aparelhos celulares.
A equipe da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) foi solicitada para as buscas e analisar a possibilidade de realizar o exame de perícia técnica complementar com uso de agente químico luminol para averiguar se há vestígio de sangue em outros pontos da casa.
Após a análise de local de crime, os peritos informaram que retornarão no final da tarde para dar início aos exames solicitados pela polícia para subsidiar as investigações.
Já o apartamento do sogro da adolescente, se tornou alvo de busca e apreensão, após a garota revelar que a arma que tirou a vida da amiga estava registrada no nome do sogro, e em posse do seu namorado de 16 anos.
No local, os policiais encontraram 18 armas dos mais variados calibres e todas possuem registros, não sendo necessário fazer a apreensão das mesmas.
Durante a instauração do inquérito presidido pelo delegado Olímpio da Cunha Fernandes Júnior, no dia do homicídio, na residência onde o crime ocorreu foram encontradas sete armas, sendo uma registrada no nome do empresário, quatro em processo de registro e duas armas que estavam no nome de terceiros, sendo uma delas, a que matou a adolescente registrada no nome do sogro.
A polícia continua as investigações a cargo dos delegados Francisco Kunze da Deddica e Wagner Bassi da DEA, para elucidar o caso e descobrir de fato se a morte foi acidental como alega os envolvidos ou algum crime premeditado. Outra informação extraoficial que surgiu durante as investigações e que a polícia investiga, foi o fato de o empresário também atuar com a fabricação e reaproveito de munições.
*Nomes dos envolvidos preservados em cumprimento ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)