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Polícia Segunda-feira, 02 de Setembro de 2024, 08:05 - A | A

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COVARDIA

Polícia prende investigador acusado de agredir a ex-mulher

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

A Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá cumpriu no domingo (1º) mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra o policial civil Sanderson Castro,42 anos,  investigado por crimes no âmbito da violência doméstica. 

Sanderson foi acusado de agressão e violência psicológica pela sua ex-esposa, a personal trainer Débora Sander, de 43 anos. 

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O policial foi localizado em sua residência no Morada do Parque, no bairro Morada do Ouro. Uma equipe da Corregedoria Geral da Polícia Civil acompanhou o cumprimento dos mandados judiciais. 

A delegacia instaurou inquérito policial para apurar a acusação da personal logo que ela procurou a Polícia. Entre os supostos crimes apurados estão descumprimento de medida protetiva, lesão corporal, violência psicológica, ameaça e estupro.

Após o cumprimento do mandado, ele será encaminhado para exame de corpo de delito e apresentado em audiência de custódia no Fórum de Cuiabá. 

Além do inquérito policial, o policial também responde a procedimento administrativo pela Corregedoria Geral da corporação.

No último dia 19, Débora Sander denunciou, nas redes sociais, ter sofrido uma série de agressões que sofreu do ex-companheiro. Segundo a vítima, com medo do agressor, ela viajou para o interior do estado.

Débora contou que estava se relacionando com o investigador há dois anos e que o relacionamento sempre foi marcado por violência psicológica e financeira, mas a situação piorou quando começou a ser agredida fisicamente, no dia 3 de agosto deste ano.

"Não vou ficar com um homem armado, ameaçando meu filho e a mim. Ele fala que meu filho vai chorar e vai sofrer muito ainda. Por isso, saí para me proteger, mas ainda estou com várias lesões no corpo", contou.

A vítima disse ainda que, quando tentou denunciá-lo pela primeira vez, o ex teria dito que "polícia ajuda polícia" e que a denúncia dela não o afetaria.

Débora afirmou que se sentiu coagida pelos outros policias que tentavam convencê-la de não realizar a denúncia e voltar para casa "para acobertar o acontecimento".

 

 

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