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Polícia Sexta-feira, 10 de Maio de 2024, 15:42 - A | A

Sexta-feira, 10 de Maio de 2024, 15h:42 - A | A

ESTADO DE PUTREFAÇÃO

Polícia descarta que corpo de professor encontrado morto tenha sido queimado; dois confessam crime

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

A Delegacia Especializada de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) descartou que o o corpo do professor Celso Gomes, de 60 anos, desaparecido desde o último dia 3 de maio, tenha sido queimado. O corpo foi encontrado na tarde desta sexta-feira,10, em estado de putrefação, em uma região de mata no bairro Parque Atalaia, próximo ao Rio Cuiabá.

Até o momento, quatro pessoas foram detidas: dois adolescentes e dois adultos, entre eles uma mulher, que a polícia descobriu o primeiro envolvimento dela, e posteriormente, chegou aos demais envolvidos. A polícia chegou nos envolvidos por meio de uma denúncia anônima.

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O Estadão Mato Grosso apurou que os suspeitos foram capturados após denúncias de populares e imagens que auxiliaram na captura do bando. Ainda não há informações sobre a motivação do crime ou se há outros envolvidos.

Celso foi visto pela última vez ao sair de sua residência, no bairro Dom Aquino, com destino a Santo Antônio de Leverger, onde iria passar o final de semana. Celso dirigia um Gol G7 branco, de quatro portas e placa QCD-4202. Seu último contato foi com o amigo que ele iria visitar.

O carro de Celso, segundo informações, foi flagrado por duas vezes na sexta-feira, 3, transitando pela Avenida das Torres. O primeiro registro foi feito por volta das 13h09, indo no sentido do Centro e o segundo foi feito no sentido do bairro Tijucal, por volta das 15h26; contudo, o veículo aparentava estar batido. O carro só foi encontrado na última terça-feira, 7, no bairro Santa Terezinha, em um matagal.

Os criminosos, segundo o delegado Roberto Amorim, do núcleo de desaparecidos da Delegacia Especializada de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), tentaram roubar dinheiro das contas do professor, mas não conseguiram acessar os aplicativos no celular. Suspeita-se que Celso tenha passado a senha errada de propósito aos criminosos.

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