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Polícia Terça-feira, 26 de Novembro de 2024, 19:15 - A | A

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SOB AMEAÇA

Polícia cumpre prisões de investigados por ordenar e executar castigos para organização criminosa

Assessoria

Policiais civis da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Rondonópolis cumpriram, nesta terça-feira (26.11), mandados de prisão contra dois integrantes de uma organização criminosa que ordenavam execuções, aplicavam castigos físicos e gerenciavam dinheiro oriundo de variados crimes.

Os mandados foram cumpridos na Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis, onde os dois criminosos já estão detidos por outros crimes.

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As prisões preventivas foram expedidas pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá com base em investigação conduzida pela Delegacia de Homicídios de Rondonópolis.

Um dos investigados é W.H.D.L.R., de 29 anos, cuja companheira também foi presa na segunda-feira, em Rondonópolis, quando se preparava para apresentar o trabalho de conclusão do curso de direito em uma faculdade privada da cidade.

A Polícia Civil apurou que, mesmo preso, W.H.D.L.R participava ativamente de grupos em aplicativo de mensagens com integrantes da facção de outros estados.

Os grupos eram destinados para a realização de "julgamentos" e aplicação de penalidades em nome da facção, onde muitas vezes eram determinadas também execuções de pessoas. Em algumas conversas, W.H.D.L.R e outros criminosos determinaram a morte de pessoas em Goiás e no Paraná, além de também mandar aplicar castigos físicos em outras vítimas. A investigação da DHPP de Rondonópolis apurou ainda que ele encorajava outros criminosos a praticar crimes e para não temerem ser presos.

Outro preso pela DHPP é V.B.C, 30 anos, que também já estava custodiado na Penitenciária de Rondonópolis. Ele foi identificado como disciplina da facção criminosa, cuja função era aplicar castigos, torturas e recolher o dinheiro cobrado de comerciantes a título de suposta segurança.

Na mesma investigação, a Polícia Civil apontou a atuação de P.M.K. 29 anos, esposa de W.H.D.L.R. Ela foi identificada como responsável pelo recolhimento e gerenciamento financeiro do dinheiro obtido em atividades ilícitas. Os valores administrados por ela, sob a coordenação do marido, eram decorrentes de crimes como tráfico de drogas, contrabando de cigarros e mensalidades cobradas dos comerciantes a título de segurança.

Os três investigados pela DHPP foram indiciados pelo crime de integrar organização criminosa, cuja pena pode chegar a oito anos de reclusão.

O delegado João Paulo Praisner pontua que os indiciados são de alta periculosidade, já possuem extensa ficha criminal e há vários anos vêm praticando delitos de forma reiterada, adotando a criminalidade como meio de vida e profissão.

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