Andreson de Oliveira Gonçalves, lobista preso após envolvimento em esquema de sentenças, escreveu uma carta sobre suicídio, ao Supremo Tribunal Federal (STF), e defesa disse que a Procuradoria-geral da República (PGR) queria torturá-lo. No último dia 9 de março, a defesa de Andreson manifestou sobre a negativa do habeas corpus e disse que a Penitenciária Central do Estado (PCE-MT) estava precária, com isso a PGR pediu pela transferência dele. As informações foram públicas pela UOL na última sexta-feira, 14 de março. (Veja carta ao final da matéria).
No último dia 5 de fevereiro, a defesa do lobista apresentou uma carta escrita à mão ao STF, contando que está passando pelos piores traumas e cita até que pensa em tirar a própria vida.
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Após a manifestação, o procurador-geral da República Paulo Gonet pediu pela transferência do lobista para uma penitenciária federal em outro estado.
Em resposta à PGR, o ministro Cristiano Zanin concordou em transferi-lo a um presídio federal, o que deixou a defesa furiosa, pois buscava uma prisão domiciliar após alegar que o lobista perdeu cerca de 10kg.
Ele está preso desde o último dia 26 de novembro no Raio 8, da Penitenciária Central do Estado (PCE). Andreson possuía um papel de destaque no sistema, sendo o responsável por interligar juízes e desembargadores com clientes e advogados para adquirir benefícios com as vendas das sentenças.
A defesa de Andreson alegou que ele enfrentava rigor exagerado na PCE por falta de alimentação, banho de sol e sem visitas dos familiares. Além disso, a defesa contou que Andreson fez uma cirurgia bariátrica em 2020 e precisa de alimentação adequada. Com isso, enviou uma lista de alimentos a serem liberados pelo juiz.