As duas ossadas humanas encontradas em um cemitério clandestino no bairro Pirineu, em Várzea Grande, podem ser de pai e filho, Ricardo Oliveira Alves e Ryan Matos Alvos, que estão desaparecidos há mais de 50 dias, desde dezembro do ano passado. As vítimas estavam enterradas em uma cova e o buraco coberto com cal virgem, uma substância usada para tentar disfarçar o cheiro de podridão. Com eles, sobe para quatro o número de ossadas descobertos no mesmo lugar.
As informações foram repassadas pelo delegado Nilson Farias da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em entrevista à imprensa na tarde desta segunda-feira, 17 de fevereiro. Contudo, as suspeitas só serão comprovadas com o exame técnico de perícia no Instituto Médico Legal (IML).
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“Existe a grande possibilidade de serem pai e filho que desapareceram juntos né, o pai de 41 anos e o filho de dezoito. Nós iremos aprofundar pra saber se fato são eles e quais os motivos levaram para a prática desse homicídio”, relatou o delegado.
Ainda na semana passada, foram localizadas outras duas ossadas, ambas decapitadas e seus crânios enterrados longes dos respectivos corpos. (Leia aqui).
A identidade das vítimas não foram reveladas e suspeita-se de que se tratem de dois dos cinco maranhenses desaparecidos. (Leia mais sobre o desaparecimento).
Abaixo, veja vídeos do local da ocorrência.