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Polícia Segunda-feira, 17 de Março de 2025, 17:44 - A | A

Segunda-feira, 17 de Março de 2025, 17h:44 - A | A

CASO EMELLY

Assassina pode ficar internada por tempo indeterminado caso insanidade seja atestada

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

Presa pelo cruel assassinato de Emelly Rezende Sena, de apenas 16 anos, Nataly Helen Martins Pereira pode ficar internada por tempo indeterminado caso sua insanidade mental seja atestada após exame médico. A declaração foi dada através de nota por Ícaro Vione de Paula, advogado de Nataly, que está presa desde a última sexta-feira, 14 de março. Nataly matou Emelly para pegar sua filha, da qual ainda estava grávida. Durante o depoimento, Nataly contou que atacou a vítima enquanto ela chorava.

Em nota, encaminhada à reportagem do Estadão Mato Grosso, o advogado comparou o caso com o do goleiro Bruno Fernandes, Elize Matsunaga e Suzane von Richthofen. A defesa de Nataly exemplificou os três casos para justificar a instauração do Incidente de Insanidade Mental.

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Caso a insanidade seja atestada, a mulher vai ficar três anos internada e, após o fim deste período, outro exame será feito para ver se ela pode ficar em sociedade ou se ainda necessita de cuidados.

Conforme informado à reportagem pelo delegado Caio Albuquerque, titular da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Nataly deve responder por homicídio triplamente qualificado.

CASO EMELLY

Emelly Azevedo Sena, 16 anos, estava grávida de 9 meses quando desapareceu na quarta-feira, 12 de março, após sair do Jardim Eldorado, em Várzea Grande, para buscar um suposto enxoval de bebê no Jardim Florianópolis, em Cuiabá, a cerca de 24 quilômetros de distância. Nataly Helen Martins Pereira atraiu a jovem com a promessa de doação de roupas para o bebê.

Na noite do mesmo dia, Nataly e seu marido, Christian Albino Cebalho de Arruda, foram presos em flagrante ao tentarem registrar uma recém-nascida em um hospital de Cuiabá, alegando que o parto havia ocorrido em casa. Porém, exames médicos apontaram que a mulher não apresentava sinais de puerpério.

O corpo de Emelly foi encontrado na manhã seguinte, quinta-feira, 13, em uma cova no quintal do casal. A vítima estava com as mãos amarradas por um fio de energia a apresentava sinais de estrangulamento, também por fio de energia elétrica.

Emelly teve a barriga rasgada a facadas para retirada do bebê. Esta informação foi confirmada à imprensa pelo delegado Caio Albuquerque, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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