Neste 21 de setembro celebramos o 57º Dia da Árvore, no Brasil. Uma data estabelecida pelo Decreto Federal nº 55.795/1965 com o intuito principal de promover a conscientização popular. Neste dia, é comum a realização de ações de plantio em todo território nacional. Um simbolismo que, além muito além do ato de plantar, busca massificar a mensagem da preservação.
E esse é um ponto importante para que os projetos de arborização, realizados por entidades públicas ou pela própria sociedade civil, consigam ser realmente efetivos. Ao plantar uma árvore, o que se espera é que seu desenvolvimento natural seja seguido. Em outras palavras, que ela cresça, floresça, gere seus frutos e outros benefícios. Esse ciclo, todavia, nem sempre é respeitado e acaba sendo interrompido precocemente por atos de vandalismo.
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Em Cuiabá, por exemplo, esse problema é recorrente e atinge diferentes espaços públicos que já foram alcançados pelas ações de arborização da Prefeitura de Cuiabá. Hoje, temos o orgulho de ter estabelecido na Administração Municipal um modelo de gestão sustentável e que, em todas suas ações e obras, leva em consideração também as questões ambientais. O plantio contínuo de mudas de variadas espécies está nesse pacote.
Essa é uma iniciativa presente nas mais de 150 praças entregues por nossa gestão, nos dois parques que inauguramos, nos canteiros centrais das avenidas que revitalizamos ou construímos. Esse trabalho planejado, que busca sempre engajar o cidadão, já superou a marca das mais de 120 mil mudas plantadas ou distribuídas à população. No entanto, ao passo que se constrói, infelizmente, ainda há aqueles que destroem.
Lamentavelmente, não são raros os casos de vandalismo que o Município tem que lidar após executar uma ação de plantio. Em muitas vezes, os atos inconsequentes de uma pequena parcela da população demoram apenas poucos dias. Assim já ocorreu na área externa do Dutrinha, nas avenidas Mato Grosso e Fernando Corrêa da Costa, e também em diversas estruturas de lazer.
Ipês de cores variadas, Palmeiras, Jacarandás, Oitis, e outras tantas espécies já foram encontradas despedaçadas nesses locais pouco tempo depois de terem sido plantadas. Uma prática inexplicável, que precisa ser combatida. E para que esse enfrentamento também gere o resultado esperado é primordial que haja o envolvimento popular, assim como já tem ocorrido nas atividades de plantio.
Esse é o nosso ponto central: o plantar só é efetivo quando está alinhado com o preservar. Da mesma forma, preservar não pode ser um ato isolado do Poder Público e nem da sociedade. Ambos, igualmente, devem caminhar no mesmo sentido, inibindo aqueles que absurdamente insistem em prejudicar nosso meio ambiente. Vamos juntos continuar plantando, cuidando, e transformando nossa Cuiabá em uma cidade cada vez mais verde.
José Roberto Stopa é prefeito em exercício de Cuiabá