Sinceramente, não sei, mas se alguém conhecer o caminho, por favor, me avise. Ser uma pessoa que transparece sentimentos nem sempre é fácil, pois você se torna vulnerável, permitindo que todos tenham acesso ao seu interior.
Minha mãe sempre diz que não devemos mostrar nossas fraquezas para as pessoas, para que elas não possam usá-las contra nós. Eu até tento seguir seu conselho, mas não consigo.
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Sou o tipo de pessoa que, todos os dias, tenta demonstrar amor, solidariedade, amizade, alegria e confiança. Porém, sei que isso nem sempre é suficiente e confesso que nem todos os dias são flores.
Buscar sua identidade interior é encarar um turbilhão de sentimentos, aceitando e entendendo que nem sempre há um lado bom em tudo — e está tudo bem, afinal, não somos perfeitos.
O fato de não conseguir esconder meus sentimentos me faz sentir fragilidade e uma certa impotência diante da tentativa de dominar as emoções.
E quanto ao choro ... ah, quantas centenas de pessoas já me viram chorar, por seja qual for a situação. O choro é consequência de algum sentimento: alegria, tristeza, empatia, acolhimento, raiva, ofensas e, no meu caso, serve também para não ofender. Funciona como uma válvula de escape.
Então, aconteça o que acontecer, continuarei sendo essa pessoa que tenta entregar o melhor ao próximo e, quando não consigo, sinto que fracassei. Mas sigo tentando aprender com cada ensinamento que a vida me traz.
*JO AIKO é gerente do Hipernotícias e cursa Jornalismo.
