A autoestima feminina é uma construção diária e, ao mesmo tempo, um ato de resistência. Em uma sociedade que impõe padrões e limita a liberdade de expressão das mulheres, reconhecer-se e valorizar-se é um movimento de autoconhecimento e empoderamento.
No Mês das Mulheres essa reflexão se torna ainda mais necessária. A Engenharia da Beleza, ao unir visagismo e arquétipos, auxilia nesse processo, promovendo uma conexão profunda entre estética e essência. Afinal, a forma como nos vemos e nos apresentamos impacta diretamente nossa autopercepção e a maneira como interagimos com o mundo.
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A imposição de um ideal único de beleza tem impactos sociais profundos, muitas vezes levando ao adoecimento mental. A construção da autoimagem é um processo que ocorre de dentro para fora, mas também de fora para dentro. Quando nos sentimos pressionadas a atender a expectativas irreais, podemos desenvolver pensamentos intrusivos como:
“Eu não sou suficiente.”
“Isso não é para mim.”
“Eu não mereço ser vista.”
Esses pensamentos afetam não apenas a relação com a própria aparência, mas também o comportamento social, a autoconfiança e a forma como nos posicionamos no trabalho, nas relações e na vida. A Engenharia da Beleza propõe uma abordagem que ressignifica a imagem pessoal, promovendo um olhar mais compassivo e autêntico sobre si mesma.
A Engenharia da Beleza não é apenas sobre aparência; é sobre identidade. Por meio dos arquétipos, cada mulher pode expressar sua força, cultura, energia e estilo de vida, criando uma imagem que verdadeiramente a representa. Essa abordagem atua como uma ponte entre identidade, autoconhecimento e saúde mental.
Quando alinhamos estética e essência interior, construímos uma presença visual que transmite não apenas beleza, mas também segurança, valores e autenticidade. Cada escolha – do corte ao volume, das cores às texturas – conta uma história. O visagismo, aliado a essa abordagem, potencializa a individualidade, transformando o estilo pessoal em um meio de comunicação não verbal poderoso.
No Dia da Mulher reafirmamos que autoestima não se resume à estética. Trata-se de autoconhecimento, autoaceitação e fortalecimento psicológico. Mais do que isso: autoestima é saúde mental. Construir uma imagem alinhada à própria essência não é um ato superficial – é um ato de coragem e liberdade. A Engenharia da Beleza é essa ponte entre quem somos e como nos expressamos no mundo. Porque ser você da cabeça aos pés é a verdadeira revolução.
*CAROL BISPO é visagista, especialista em cabelos crespos e cacheados, acadêmica de Psicologia e idealizadora do método Cabelo do Dia Seguinte. Instagram: @carolbispovisagismo.