Dollar R$ 5,63 Euro R$ 6,23
Dollar R$ 5,63 Euro R$ 6,23

Judiciário Terça-feira, 03 de Setembro de 2024, 08:41 - A | A

Terça-feira, 03 de Setembro de 2024, 08h:41 - A | A

MANCHA NA PJC

Justiça mantém prisão de policial civil suspeito de espancar personal

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

A Justiça manteve a prisão do policial civil Sanderson Ferreira de Castro Souza, 42 anos, lotado na Polinter, que passou por uma audiência de custódia na segunda-feira (2), no Fórum de Cuiabá. Ele foi preso no último domingo (1º) suspeito de espancar a sua ex-mulher a personal trainer Débora Sander, 43 anos. A suposta agressão ocorreu no último dia 3 de agosto, no condomínio Morada do Parque, no bairro Morada do Ouro. 

Uma equipe da Corregedoria Geral da Polícia Civil acompanhou o cumprimento dos mandados judiciais. A Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá instaurou um inquérito policial para apurar os fatos ocorridos. Entre os supostos crimes apurados estão descumprimento de medida protetiva, lesão corporal, violência psicológica, ameaça e estupro.

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

Além do inquérito policial, o policial também responde a procedimento administrativo pela Corregedoria Geral da corporação.

Acusação

No último dia 19, Débora Sander denunciou, nas redes sociais, ter sofrido uma série de agressões que sofreu do ex-companheiro. Segundo a vítima, com medo do agressor, ela viajou para o interior do estado.

Débora contou que estava se relacionando com o investigador há dois anos e que o relacionamento sempre foi marcado por violência psicológica e financeira, mas a situação piorou quando começou a ser agredida fisicamente, no dia 3 de agosto deste ano.

"Não vou ficar com um homem armado, ameaçando meu filho e a mim. Ele fala que meu filho vai chorar e vai sofrer muito ainda. Por isso, saí para me proteger, mas ainda estou com várias lesões no corpo", contou.

A vítima disse ainda que, quando tentou denunciá-lo pela primeira vez, o ex teria dito que "polícia ajuda polícia" e que a denúncia dela não o afetaria.

Débora afirmou que se sentiu coagida pelos outros policias que tentavam convencê-la de não realizar a denúncia e voltar para casa "para acobertar o acontecimento".

 

search