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Esportes Segunda-feira, 31 de Maio de 2021, 17:47 - A | A

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PROBLEMAS INTERNOS

Valentim diz que diretoria interferia demais no time

Treinador afirma que demissão não ocorreu por problemas pessoais

Brenda Closs

Estagiária | Estadão Mato Grosso

“Inverdades nojentas” e “fake News”. Essas foram as palavras usadas pelo ex-técnico do Cuiabá, Alberto Valetim, durante entrevista ao programa Seleção SportTV, nesta segunda (31). Ele comentava sobre os rumores criados com sua saída do clube na estreia do Brasileirão após o empate com o Juventude em 2 a 2 no último sábado (29).

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O ex-técnico afirmou ter deixado o time por problemas internos com o vice-presidente do clube, Cristiano Dresch, e não por problemas pessoais envolvendo a família do empresário.

“Primeiro, deixar muito claro que algumas notícias que saíram são fake News. Foram inverdades nojentas. Uma nojentíssima, que foi em relação à minha vida pessoal e da família do Cristiano Dresch”, declarou.

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Ele ainda esclareceu que não houve discussão com nenhum jogador no vestiário no final da partida. “Outra que não é verdade é uma discussão com Elton. Não teve nada disso, pelo contrário, os jogadores se mobilizaram, não me deixaram nem sair da minha sala para que eles tentassem reverter essa situação”.

Valentim afirmou que vinha sofrendo interferências internas por partes de dirigentes do clube.

“Eu sempre fui muito aberto desde a minha chegada ao Cuiabá, o Cristiano sabe disso. Sempre deixei ele fazer as colocações dele. Eu tinha as minhas. Algumas coisas, nós não concordávamos. Respeito muito as hierarquias, mas tudo tem um limite. Então, quando alguma coisa começa a ser levada muito para dentro do campo, querendo quase obrigar que eu colocasse certos jogadores, ou tirasse outros, o relacionamento já fica um pouco desgastado. Na semana que passou, ele foi muito incisivo com algumas colocações”, explica.

A respeito da demissão, o ex-técnico do Dourado disse que já esperava desde quinta-feira, mas seguiu os treinos normalmente para não prejudicar a equipe nem colocar mais pressão nos jogadores.

“Eu soube na quinta-feira que poderia ser demitido. Então, eu segui com a minha forma de trabalhar, meus treinamentos. Aquilo que seria melhor para Cuiabá naquele momento. Depois do empate eu até imaginava, e não quis externar isso para ninguém, nem para os jogadores porque eu não queria colocar nenhuma pressão a mais. Eu achei que isso poderia nos prejudicar no jogo”, explicou.

Por fim o treinador destacou seus feitos pelo Cuiabá. Foram 10 jogos de invencibilidade, destes sete vitórias e três empates. Ele foi demitido após empatar com o Juventude em 2 a 2 em casa, no último sábado pela primeira rodada do brasileirão.

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