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Esportes Quarta-feira, 16 de Agosto de 2023, 19:23 - A | A

Quarta-feira, 16 de Agosto de 2023, 19h:23 - A | A

VOLTA POR CIMA

"Temos que usar essa revolta contra um inimigo maior", dispara António Oliveira

Derrota para o Furacão marcou o fim do melhor primeiro turno da história do Cuiabá

Gabriel Soares

Editor-Chefe | Estadão Mato Grosso

O Cuiabá deixou escapar a chance de chegar ao G-6 do Brasileirão, mas ainda assim terminou o primeiro turno na melhor forma de sua breve história. Ao analisar o desempenho do time no duelo contra o Athletico-PR, o técnico António Oliveira avaliou que o Dourado não conseguiu se encontrar dentro de campo.

Apesar do resultado negativo, António destacou a qualidade do time nos últimos 12 jogos e afirmou que a derrota servirá como uma lição para que o Dourado se mantenha competitivo no returno do Brasileirão. Ele quer usar a revolta dos jogadores como combustível para enfrentar um adversário ainda mais difícil na próxima rodada: o Palmeiras.

“É evidente que ficamos felizes por aquilo que nós temos desempenhado, principalmente nos últimos 12 jogos. Não digo 13 porque hoje realmente não fomos iguais a nós próprios e acabamos por ter um resultado que não era aquilo que nós propusemos quando abraçamos o jogo de hoje. Mas, também retiramos dela as lições e vai nos dar além de força. Temos que usar essa revolta para no sábado darmos a resposta certa contra um adversário muito poderoso”, afirmou Oliveira.

A partida contra o Furacão marcou o fim de um primeiro turno histórico para o Cuiabá, que conquistou a melhor pontuação ao fim de 19 jogos em sua história. O Dourado segue em 8º lugar na tabela, com 28 pontos, 8 vitórias, 4 empates e sete derrotas. Com um aproveitamento de 49%, o Cuiabá está à frente de grandes nomes do futebol brasileiro, como Corinthians, Atlético Mineiro, São Paulo e Internacional.

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“É evidente que sabíamos que não iríamos ganhar os jogos todos até o final da temporada e às vezes nós temos que perder para aprender. Portanto, eu acho que esta derrota serve-nos de lição para um caminho bonito que esta equipe está a construir”, enfatizou o treinador.

Apesar do bom momento, António ainda não admite rever as metas do Dourado para a temporada. Seu objetivo se mantém focado em conquistar a pontuação mínima para garantir a permanência na Série A. Só então o treinador passará a mirar voos mais altos, como uma classificação para a Sul-Americana ou a Libertadores.

O técnico enxerga o Cuiabá como um exemplo de liderança, gestão e planejamento financeiro para outros clubes. Ele projeta um futuro em que jogar pelo Cuiabá será uma grande conquista para qualquer jogador e o investimento que o clube tem feito em infraestrutura.

“Temos escalado uma montanha enorme e temos, acima de tudo, que continuar a fazer aquilo que nos trouxe até aqui, ser uma equipa muito organizada, muito competitiva, muito agressiva, muito rigorosa, e hoje os jogadores sabem disso também, da mesma forma que eu disse que eles são só para mim o meu orgulho”, pontuou.

‘AQUI NÃO TEM RESERVAS’

Questionado sobre a ausência do lateral Mateus Alexandre, o treinador ressaltou que a decisão de poupar o lateral direito foi tomada pensando na saúde e na condição física do atleta. Apesar disso, Oliveira avalia que o desfalque não foi determinante para o resultado e que todos os jogadores que entraram em campo deram o seu máximo.

“Aqui não há reservas nem titulares. Hoje a decisão foi por outro jogador, foi o Allyson, depois acabou o Ranielle. Se hoje fosse uma final, o Matheus naturalmente jogaria, mas eu tenho que perceber que tenho mais 20 jogos pela frente e tenho só um lateral direito. Portanto, eu tenho que o preservar ao máximo e, nessa perspectiva, a opção foi poupar o jogador, que tinha sentido um desconforto, para no sábado estar pronto”, concluiu.

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